O Ministério Público (MP) estadual ajuizou ação civil pública no mês passado pedindo o restabelecimento do serviço de ortopedia do Hospital Geral Menandro de Faria que, em razão do fornecimento irregular de instrumentos e materiais cirúrgicos, deixou de fazer cirurgia de média complexidade compatível com acondição de hospital geral.
Segundo a promotora de Justiça Ana Paula Canna Brasil Motta, autora da ação civil pública, a falta de material e equipamento cirúrgico tem inviabilizado a realização de procedimentos cirúrgicos e prejudicado o serviço prestado pela unidade e, consequentemente, a população usuária. “Se a redução do quadro de ortopedistas e a restrição dos procedimentos médicos em razão da falta de material e equipamento cirúrgico já expõem a população a risco, a interrupção total do atendimento tem potencial de provocar verdadeiro caos no serviço de urgência e emergência”, destacou a promotora de Justiça.
Na ação, o MP requer, em caráter liminar que a Justiça determine ao Estado da Bahia, por meio do secretário estadual de Saúde, que adote as providências necessárias para o pronto e integral restabelecimento do atendimento ortopédico no hospital. Isso inclui a aquisição e disponibilização regular de instrumentos e materiais cirúrgicos e a recomposição do quadro médico necessário para a LEONARDO RATTES / SESAB retomada de todos os procedimentos cirúrgicos compatíveis com o nível de complexidade do local.
O Hospital Geral Menandro de Faria é unidade hospitalar de atenção às urgências e emergências e, desde que foi fundado, em março de 1979, é o mais importante centro no atendimento às populações de Lauro de Freitas e municípios vizinhos.