A AMOVA – Associação de Moradores de Vilas do Atlântico realizou dia 20 de julho, no Vilas Tênis Clube, uma assembleia geral. Como entidade representativa dos moradores há mais de sete anos, a Amova vem se consolidando como a defesa e a resistência do projeto original de Vilas, com apoio maciço de seus moradores. Foram muitas iniciativas, atuando na linha do ativismo jurídico, da conscientização dos moradores sobre cidadania e a legislação que protege o seu patrimônio, além de evocar o sentimento de pertencimento da comunidade que a mais de 40 anos se consolida como uma das principais centralidade de Lauro de Freitas.
Na assembleia, presidida por Antônio José Dias Fiuza, que está a frente da Associação, com a participação de Wadson Leite Barbosa, responsável pela diretoria de Marketing e Janaína Ribeiro, fundadora e associada da entidade, foram tratados temas de grande relevância, como o andamento de ações judiciais de autoria da Amova contra construções irregulares no loteamento, tendo o prédio de sete andares a ser construído em plena praça pública, ao lado da igreja católica, como o mais emblemático caso de descaracterização e verticalização forçada de Vilas do Atlântico. Os moradores, através da Amova, moveram uma ação popular com mais 300 reclamantes contra a construção ilegal na praça que se encontra em plena construção, mesmo sub judice.
Comércio ilegal, segurança e poluição sonora também foram alvo de debates entre os moradores que sugeriram estratégias de combate à “destruição” de Vilas do Atlântico. Por fim, os presentes votaram algumas pautas referentes aos processos judiciais e deixando sua contribuição em mais um momento marcante da cidadania dentro de uma das comunidades mais tradicionais do nosso município. A AMOVA agradece a presença de todos e segue firme e incansável no combate as irregularidades e ilegalidades contra o direito dos moradores do loteamento.