Em novo caso de violência escolar, educador Rossandro Klinjey endossa a importância das escolas adotarem a educação socioemocional em suas grades de aulas

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Em 2023 a violência escolar nas escolas brasileiras tem acontecido com frequência assustadora. Em outubro (23) mais um caso grave foi registrado, desta feita na cidade de São Paulo, onde um aluno invadiu o local e atirou contra seus colegas, vitimando fatalmente uma adolescente. Nos últimos seis meses, foram quatro ataques à escolas no país, sendo dois deles na capital paulista. Em todo o país, foram 15 ataques registrados desde 2018.

Segundo alunos da instituição, o adolescente suspeito de cometer o ataque estava sofrendo recorrentes episódios de bullying, além de ameaças na internet. Em abril, a mãe do agressor registrou um boletim de ocorrência sobre esses eventos, que aconteciam tanto dentro quanto fora do ambiente escolar.

educador fala sobre metodologia socioemocional

Segundo Rossandro Klinjey, educador, psicólogo e embaixador e cofundador do programa socioemocional Educa, tal comportamento passa muitas vezes despercebido na visão dos adultos por não conseguirem compreender e identificar as dores das crianças e adolescentes. “Muitas vezes, eles sofrem dores que acabam desacreditadas pelo fato de seus pais e professores já terem passado por experiências semelhantes, e que aparentemente não lhes causaram grande impacto”, afirma o educador.

O profissional reforça que o episódio demonstra uma vulnerabilidade das instituições em lidar com temáticas que envolvem desde fatores como ansiedade e depressão, racismo, preconceito, e até mesmo assuntos ligados ao cyberbullying, que podem acarretar em determinados comportamentos do indivíduo.

“Hoje é responsabilidade das instituições educacionais disseminar o desenvolvimento socioemocional e combater a violência escolar por meio de programas educacionais eficazes, voltados a toda comunidade. Ao aprimorar as habilidades sociais e a gestão das emoções, é possível proporcionar a resolução pacífica de conflitos e a convivência harmoniosa, alcançando, assim, um ambiente mais saudável”, finaliza Klinjey.

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