Demonstrando comprometimento com a causa ambiental e concentrando esforços para conservação dos rios e nascentes de Camaçari e região, o prefeito Elinaldo Araújo, recebeu em audiência especial, representantes da Oscip Rio Limpo, organização que há 15 anos trabalha pela preservação do rio Joanes e seus afluentes. O encontro, intermediado pelo titular da Secretaria do Desenvolvimento Econômico (Sedec), Waldy Freitas, teve como objetivo, discutir medidas necessárias para combater a degradação que atinge o rio e, consequentemente, as vidas que dependem dele.
Após ouvir sobre os estudos realizados pela Rio Limpo, que mostram os riscos de extinção aos quais o Joanes está exposto, solidário, o gestor municipal se colocou à disposição para fortalecer os trabalhos da entidade, pela revitalização do rio.
Diante da afirmativa do prefeito e satisfeitos com sua receptividade e atenção, os visitantes solicitaram apoio para elaboração de um estudo de limnologia, que deve ser realizado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Para se certificar de que a gestão pode viabilizar o projeto da OSCIP, o chefe do Executivo contou com um parecer da Procuradoria-Geral do Município (PGM), através do procurador-geral Bruno Nova, que fez recomendações e deu orientações, segundo entendimento jurídico.
Declarando ter suas esperanças renovadas após reunião com o prefeito, o diretor-executivo da Rio Limpo, Fernando Borba, comentou, que “a questão ambiental no mundo, tem sido muito negligenciada, mas hoje saio daqui com alegria, pela receptividade e solidariedade explícita do prefeito, sobre a questão da Bacia do Joanes. Convivendo com a incredibilidade e desinteresse de muitas lideranças políticas, confesso que cheguei desanimado, mas o compromisso que Elinaldo assumiu com a causa, trouxe uma esperança muito forte para nós”.
Estiveram também presentes no encontro, o consultor empresarial da Rio Limpo, Cesar Meireles e o biólogo e consultor voluntário Carlos Alberto de Castro.
Ainda, de acordo com informações do biólogo da equipe, o estudo de limnologia deve ficar pronto, em no mínimo seis meses, e uma vez concluído “o que se segue é a publicação em todas as universidades do mundo, o que deve sensibilizar a comunidade científica internacional e os órgãos ambientais, inclusive do Brasil”, explicou.