Fabricado com matérias-primas renováveis e biodegradáveis, produto pode ser processado em composteira doméstica e industrial, se decompondo em resíduo orgânico para ser utilizado como adubo
A empresa Embalixo, que atua no segmento de sacos para lixo, lançou no mercado uma novidade para tornar o dia a dia mais sustentável e proteger o meio ambiente: um saco para lixo, batizado como Zero Plástico.
Sem a presença de polietileno ou polipropileno em sua fórmula, é fabricado a partir de materiais renováveis e totalmente compostáveis, como os polímeros (macromoléculas) PLA, PBAT e amido.
Como resultado, pode ser processado em composteira doméstica e industrial, onde se decompõe em até 180 dias, se transformando em material orgânico para ser usado como adubo. Também traz o diferencial de não possuir data de validade, podendo ser livremente armazenado.
Para desenvolver o produto, a empresa realizou uma série de testes e adaptações às normas que certificam que o produto, de fato, oferece o benefício dos materiais compostáveis.
Os laudos laboratoriais foram elaborados na Mérieux NutriSciences (empresa com sede em Chicago, que oferece soluções práticas de teste, auditoria, consultoria, treinamento e pesquisa para atender às necessidades de fabricantes, processadores de alimentos, fornecedores e varejistas), e as avaliações corroboram as características biodegradáveis do produto sob as condições favoráveis da compostagem, como temperatura, umidade, presença de resíduos orgânicos e exposição ao calor.
Embora seja compostável, o produto pode ser utilizado para qualquer tipo de resíduos. “A vantagem do acondicionamento do lixo orgânico, como restos de comida, casca de alimentos, borra de café, podas de jardinagem, folhas e sementes, por exemplo, é que a própria embalagem também pode ser encaminhada à composteira doméstica ou industrial, facilitando esse manuseio”, destaca Rafael Costa, diretor comercial da indústria.
“Hoje, toda a nossa linha de produtos é reciclável e, em 2021, conseguimos reduzir em 35% a emissão de carbono em nossas operações, com previsão de zerar essa taxa até o final deste ano. Além de atender à demanda do próprio consumidor por produtos sustentáveis, que hoje representam 40% de nossas vendas, também assumimos nossa responsabilidade socioambiental e socioeconômica, gerando o menor impacto possível ao meio ambiente e fomentando a economia circular”, completa Rafael Costa.