Programa “praia acessível” recebe deficientes em Vilas do Atlântico

0
371

Vander Santos (centro) com convidados do primeiro dia do programa e o prefeito Márcio Paiva. 

 

A Faculdade Maurício de Nassau inaugurou em abril, em parceria com a prefeitura de Lauro de Freitas, o programa “praia acessível”, destinado a proporcionar a experiência de praia a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

A iniciativa original é da Universidade Maurício de Nassau (Uninassau), em Pernambuco, onde o programa “praia sem barreiras”, premiado nacionalmente, acontece há três anos em parceria com a prefeitura do Recife e de outros municípios pernambucanos.

Na esfera estadual o programa ocorre no âmbito do “turismo acessível” da Empresa Pernambucana de Turismo. Mais de 3,6 mil pessoas já foram atendidas pelo projeto em Pernambuco.

O projeto está baseado na Barraca da Gávea, em Vilas do Atlântico. A promessa da prefeitura é oferecer equipamento e assistência aos interessados todos os sábados, domingos e feriados, das 8h às 15h, por prazo indefinido, com cadeiras de roda flutuantes e esteiras que possibilitam o acesso ao mar, além de práticas recreativas e esportivas com adaptação, como frescobol e vôlei, com acompanhamento de uma equipe.

Na prefeitura de Lauro de Freitas o setor responsável pela parceria é o departamento de Acessibilidade do Gabinete do Prefeito, chefiado por Vander dos Santos, que é cadeirante. Ele elogiou a iniciativa do prefeito Márcio Paiva (PP) pela criação do departamento. “Estamos nos dedicando a este projeto desde o início do ano passado e a intenção é elevar a autoestima dessas pessoas não só pelo acesso à praia, mas também o convívio com outras pessoas”, afirmou.

Haslã Duda, diretor da Maurício de Nassau: todos saem ganhando

 

De acordo com Haslã Duda, diretor da Maurício de Nassau em Lauro de Freitas, a parceria com a prefeitura local pretende fortalecer a inclusão de deficientes na cultura da praia. “A iniciativa irá permitir a integração [entre] instituição de ensino superior, comunidade e poder público e quem sai ganhando são todos os envolvidos, nossos alunos, os professores e principalmente todas as pessoas com deficiência”, disse.

Os alunos do curso de fisioterapia da faculdade atuam no projeto.

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui