Meu pai, meu exemplo de valores morais e éticos, de correção, de superação, de vontade de viver. Veio de Laje e conquistou o respeito e admiração por onde passou. Começou como Elísio de dona Tutu e depois foi Elísio vendedor de chapéus Prada, representante de laboratório, da farmácia, da Atalaia, do Movimento de Organização Comunitária – MOC, do Lions, do Cajueiro, de Vilas do Atlântico. Foi capitão, coronel, general, comandante, mesmo sem jamais ter sido militar. Elísio do dominó em Vilas do Atlântico, das rumbas e salsas, da cachaça com caju, do xebeu e incha rabo em Laje. Elísio que superou infarto, câncer, H1N1, problemas cardíacos, respiratórios, renais, Covid… Elísio que continua escrevendo sua linda história e deixando um legado que serve de inspiração e orgulho para mim. Sou um privilegiado por poder conviver diariamente com sua presença, aprendendo com seus conselhos e sabedoria. Por tudo isso seria impossível não dividir com vocês um pouco do meu amor e admiração que sinto por ele. Que Deus permita continuar desfrutando da sua companhia por muito mais tempo. Viva o Capitão! Te amo, meu velhinho.
Eduardo Andrade Zafferano.
