Baixio, no litoral norte, recebe maior investimento turístico privado do Brasil, focado em sustentabilidade

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litoral norte baiano recebe investimento em sustentabilidade

A praia de Baixio, no município de Esplanada, se estende desde a foz do rio Subaúma (na divisa com o município de Entre Rios) até a margem direita da foz do rio Inhambupe (na divisa com o município de Conde), no litoral norte baiano, com acesso pela Vila de Baixio, lugar que vai receber o maior investimento já realizado pelo setor turístico privado no Brasil: o Fasano Baixio. Com mais de R$ 5 bilhões destinados ao projeto, o complexo de luxo tem o potencial de posicionar a região como um dos principais destinos turísticos do país.

Em novembro, o governador Jerônimo Rodrigues participou do lançamento da pedra fundamental do empreendimento, idealizado pelo Grupo Prima, e apresentou uma série de iniciativas do Governo do Estado voltadas a impulsionar as obras e estimular o crescimento do turismo na área. O evento contou com a presença de sócios e diretores da companhia, bem como da embaixadora da Espanha no Brasil, Maria Del Mar Fernandez Palacios, e do cônsul-geral da Espanha para o Nordeste, Ignácio Perez Cãmbra.

Entre as iniciativas anunciadas estão a implantação de uma ciclovia com urbanização, iluminação, pista para pedestres e equipamentos públicos ao longo da lagoa de Baixio, além da ampliação do sistema de abastecimento de água e da instalação de esgotamento sanitário na região. Também foi autorizada a requalificação da Praça do Palame, em Esplanada, com melhorias como playground, quiosques e novas instalações. Somados, os investimentos ultrapassam R$ 14 milhões para modernizar a infraestrutura local, promover o desenvolvimento sustentável e alinhar o destino ao conceito de slow travel, que incentiva viagens mais conectadas à natureza, à cultura e à comunidade local.

Transformação regional

O Fasano Baixio, desenvolvido pelo Grupo Prima, vai muito além dos três resorts de alto luxo previstos. O projeto inclui a urbanização da Vila de Baixio, construção de um aeródromo, sistemas de energia renovável e ações de preservação ambiental para proteger biomas locais, como manguezais, dunas e a Mata Atlântica. O impacto socioeconômico também é significativo, com a previsão de mais de 10.750 empregos diretos e indiretos ao longo dos próximos dez anos.

“O destino já é naturalmente percebido como um oásis de equilíbrio e tranquilidade e tem potencial para se tornar uma referência no país e no mundo”, afirmou Rúben Escartín, CEO do Grupo Prima. Segundo ele, o projeto não apenas visa atrair visitantes de alto padrão, mas, também, gerar impacto positivo para as comunidades locais e para a preservação ambiental.

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