Caráter, Competência e Compromisso para a reconstrução de novos rumos do Brasil

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Decidi escrever este artigo, visto a escassez de caráter, competência e compromisso no seio político, ficando na decisão dos eleitores as escolhas dos representantes a partir das próximas eleições, levando em consideração que as condições de vida da população e o crescimento do país, dependem de decisões políticas. Enquanto o governo não priorizar e investir em Educação não teremos o retorno de políticos livres e de bons costumes para contribuirem com ideias e projetos, visando o desenvolvimento do Brasil.

A desigualdade social, a fome, a miséria, o desemprego, a má distribuição de renda e o enriquecimento de poucos em detrimento de muitos brasileiros é muito cruel. Nesta pandemia do coronavirus, enquanto nove milhões de trabalhadores tiveram salários cortados e 9,3 milhões da iniciativa privada também tiveram seus salários suspensos ou reduzidos em até 75%, deputados e senadores receberam antecipação de metade do 13º.

Outra desigualdade gritante no País: enquanto milhões de pessoas carentes receberam R$ 600, de auxílio para ‘matarem a fome’ e milhões de trabalhadores recebem apenas R$ 1.045, de salário mínimo, os magnatas dos três poderes estão tendo direitos que 95% da população não usufruem. Isto pode ser legal regimentalmente, mas é imoral com tantas crianças e cidadãos morrendo de fome.

Só podemos reverter este quadro elegendo governantes e políticos honestos, com capacidade de gestão, coerentes, éticos, leais, autônomos e confiáveis, para que conduzam os três poderes constituídos – Executivo, Legislativo e Judiciário –, que defendam interesses da nação e do País e não de grupos políticos e econômicos, como é o caso do centrão no Congresso Nacional.

No entanto, a decisão e a responsabilidade da transformação está na consciência política do eleitor de eleger em novembro, vereadores e prefeitos dos 5.570 municípios brasileiros e em 2022 o presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais, conhecendo a história familiar, política e profissional dos candidatos para reconstruir o Brasil e moralizar os três poderes.

Todo e qualquer político é um servidor público, seu salário é pago pela sociedade, e ele tem o dever de honrar e cumprir o que está escrito no arti go 37 da Consti tuição Federal: “obedecendo aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade” e o Arti go 1º, parágrafo único: “Todo poder emana do povo, que exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.

O que é caráter? Caráter se defi ne como o conjunto de peças inerentes a uma pessoa que formula a sua moralidade. Trata-se de um complexo sistema composto por nossas virtudes a respeito do que é certo ou errado. Em geral, é associado a quem possui uma postura mais positiva e aceitável perante a sociedade. Caráter é amparado em princípios e valores da honestidade, ética, disciplina, responsabilidade, dignidade, compromisso, dentre outros valores do servir ao próximo e ao País. À medida em que crescemos, temos contato com o que é certo ou errado, orientados por nossos pais e escolas.

A competência indica aptidão, conhecimento ou capacidade em alguma área específica. A palavra competência está associada à qualidade de quem é capaz de apreciar e resolver determinado assunto ou realizar determinada tarefa. Na prática, a competência diz respeito à aptidão, habilidade e capacidade de resolver problemas e propor soluções com ideias, projetos e gestão.

Compromisso é um acordo firmado entre duas partes, de que algo será realizado. Quando diz que uma pessoa está compromissada é porque ela estabeleceu um compromisso de fidelidade e honradez de servir à sociedade, à sua cidade, ao estado e ao País, o que não ocorre na esfera política no Brasil.

A palavra compromisso é prometer e honrar. Compromisso moral significa que a pessoa deve respeitar determinados princípios de moralidade e comportamento ético estabelecidos no meio onde vive, e que deve seguir esses preceitos, pois está comprometida com a sociedade e o País. A expressão é utilizada principalmente em termos de denúncia de crimes contra o erário público, à natureza, aos animais, à mulher, ao idoso, dentre outros.

As leis de acesso à informação, 12.618/2012, estadual e 12.527/2011, federal, garantem ao cidadão o direito de denunciar, até anonimamente, basta exercer a cidadania e denunciar.

Só com o exercício de cidadania iremos coibir a violência contra a mulher, ao índio, ao negro, ao mendigo, ao idoso, à criança, ao jovem, aos animais e ao meio ambiente. Deus criou riquezas naturais para a humanidade e animais preservarem, usufruírem e terem vida. No entanto, é preciso consciência e responsabilidade do eleitor em saber escolher e eleger políticos e governantes com caráter, competência e compromissos, para conduzirem as condições de vida da população e reconstruirem um Brasil melhor para todos. O que falta ao Brasil é um projeto de Estado, por esta razão, sugiro a leitura do Livro “Ciro Gomes Projeto Nacional: Dever da Esperança”!

Eleitor, é hora de ação e não de omissão. O voto é a única arma que temos para transformar. Eleitor que quer respeito se respeita! Lembrando a todos que a CPI do eleitor é o voto consciente e que nem todos os políticos são iguais.

Querer é poder! Eleitor, seja a mudança!

 

Alderico Sena é bacharel em Teologia, sociedade e políti ca, especialista em gestão de pessoas, coordenador de pessoal da Assembleia Estadual Consti tuinte – 1989, ex-assessor parlamentar do deputado estadual Zezito pena, ex-vice presidente da Comissão provisória da executi va Municipal do pDT de salvador e ex-vice-presidente nacional e estadual do MApI – Movimento dos Aposentados, Pensionistas e idosos do PDT/Bahia. www.aldericosena.com aldericosena@gmail.com

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