Coleta seletiva volta a ser incentivada em Vilas do Atlântico

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Em maio de 2011, a SALVA, juntamente com o Colégio Apoio, implantou o seu primeiro projeto de coleta seletiva e reciclagem de lixo em Vilas do Atlântico, denominado “Feliz Cidade Limpa”, elaborado pelo então coordenador de Meio Ambiente da entidade, Jaime de Moura Ferreira, que lamentavelmente, por uma série de problemas operacionais e comportamentais, terminou não dando o resultado esperado.
 
Agora a entidade, em parceria com a Secretaria de Serviços Públicos de Lauro de Freitas – SESP e a Cooperativa de Catadores e Agentes Ecológicos de Lauro de Freitas – CAELF, retoma a coleta seletiva, uma vez que a comunidade de Vilas do Atlântico, para contribuir com a preservação do Meio Ambiente, deve fazer a sua parte, apoiando a coleta seletiva e a reciclagem do lixo, tão benéficas para o meio ambiente, para a comunidade, e geração de emprego e renda.
 
A coleta seletiva em Vilas do Atlântico começou em fevereiro e o modelo utilizado é através de Pontos de Entrega Voluntária, locais situados em pontos estratégicos do bairro, de forma a facilitar aos moradores a entrega dos resíduos sólidos. Os containers foram fornecidos pela SESP e a coleta está sendo realizada pela CAELF, instalada no Caji, que passa de segunda a sábado nos pontos para a coleta dos resíduos que serão reciclados.
 
O primeiro PEV está localizado na confluência das duas principais vias de Vilas do Atlântico – Av. Praia de Itapuã e Av. Praia de Copacabana, nos fundos do Vilas Tênis Clube. À medida que o projeto vá se desenvolvendo, novos containers serão fornecidos pela SESP e novos PEVS serão instalados.
 
Apesar da SESP ter fornecido containers para papéis, plásticos e metais, não será necessário ao morador separar o lixo, que pode ser descartado de forma misturada. A seleção e triagem será feita pela cooperativa de catadores. Importante é que a comunidade siga algumas orientações:
 
MATERIAIS RECICLÁVEIS
Vidro: copos, garrafas, frascos e cacos; Metal: latas de alumínio (cervejas e refrigerantes), latas de conservas, latas de leite, chapas metálicas, panelas, fios, arames, pregos, sucatas de ferro e cobre (que caibam no container);
Papel: jornais, revistas, caixas, papelão, folhas de caderno, fotocópias, resto de papel cortado, cartolinas, impresso em geral, caixa de ovos de papelão e envelopes;
Plástico: embalagens plásticas, garrafas pet, frascos de produto de higiene e limpeza, tubos e conexões, brinquedos quebrados, engradados de bebidas, baldes, cartucho de impressora, sacos plásticos, embalagens tetra pack, copos descartáveis, pvc e isopor.
 
MATERIAIS NÃO RECICLÁVEIS
Adesivos, papel carbono, fotografias, pneus, seringas, louças, lâmpadas, esponjas de aço, pilhas, tomadas, espuma, cerâmicas, papel higiênico, fraldas, espelhos, lixo orgânico de cozinha.
 
OBSERVAÇÃO: É importante lembrar que o lixo orgânico (cozinha) e dos banheiros (papel higiênico usado) não devem ser misturados ao material a ser reciclado.
 
ECOPONTO
No início de abril, a comunidade passa a ter um local apropriado para descarte de poda, resíduo da construção civil, madeira, eletrônicos e volumosos (geladeiras, sofás, etc.). A Prefeitura está construindo um ecoponto na Rua Arlete Souza Costa, no Miragem. A escolha do local foi feita com base no alto índice de descarte de entulho na região. O equipamento terá capacidade para receber até 8 metros cúbicos de cada tipo de resíduos por dia. Não será permitido o descarte de material orgânico para evitar a proliferação de pragas.
 
O ecoponto vai funcionar de segunda a sexta, das 8h às 17h, e aos sábados, das 8h às 12h. Cada pessoa só pode descartar até 0,5 metros cúbicos. O local é fechado e não terá acesso de catadores. Todo material recebido pelo ecoponto será direcionado para o aterro do Ecoma Ambiental, no Quingoma. O ecoponto está sendo construído com verba de contrapartida social. A previsão é que mais sete ecopontos sejam construídos em Lauro de Freitas.
 
De acordo com o secretário de Serviços Públicos, Renato Braz, o ecoponto vai trazer tranquilidade para os moradores da região e evitar o descarte irregular que além de deixar a cidade suja pode ser foco de doenças. Em 10 de outubro do ano passado foi publicada a Lei nº 1.742 que proíbe jogar resíduos sólidos de construção civil, podas e outros descartes em locais inadequados. O cidadão que for flagrado descartando lixo de forma ilegal será punido com multa, a depender da infração, entre R$ 156 e R$ 890.

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