Governo promete estudo arqueológico para definir traçado da Via Metropolitana

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Reunião na Casa Civil apresentou “avanços rumo ao estudo arqueológico previsto”
 
Representantes do governo da Bahia e de um grupo de moradores do Quingoma que reivindica o reconhecimento de um território remanescente de Quilombo em Lauro de Freitas, voltaram a negociar a construção da Via Metropolitana. A deputada federal e ex-prefeita da cidade Moema Gramacho (PT) participou da reunião.
 
O traçado das pistas que vai desafogar o trânsito na Estrada do Coco, na área central da cidade, passa próximo à comunidade – que se opõe à obra. O objetivo da reunião, de acordo com o governo, foi apresentar “os avanços rumo ao estudo arqueológico previsto para acontecer na área” e que norteará a delimitação do traçado da via. O estudo está ligado ao reconhecimento pretendido pela comunidade.
 
Um grupo interdisciplinar para a realização do trabalho já teria sido definido. A previsão do governo é que, após cerca de quatro meses de pesquisas, um Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) seja emitido. O relatório é instrumento para um dos passos do reconhecimento da área.
 
Segundo o secretário estadual da Casa Civil Bruno Dauster, com o resultado do RTID as obras da Via Metropolitana poderão ser realizadas respeitando o interesse de todos os envolvidos. “A melhoria da vida dos cidadãos de Lauro de Freitas é o nosso principal desejo comum”, disse. “Trazemos a questão para ‘dentro de casa’, a fim de checar todas as possibilidades e encontrar uma melhor solução, que beneficie a todos”, concluiu Dauster.

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