Marinha e Projeto Tamar renovam acordo de cooperação para proteção e preservação de vidas no mar

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acordo de cooperacao entre projeto tamar e marinha garante protecao para tartarugas
Foto: Divulgação

A Marinha e a Fundação Projeto Tamar, renovaram, por mais cinco anos, o Acordo de Cooperação do Farol Garcia d’Ávila, para proteção e preservação de vidas no mar. A cerimônia de renovação aconteceu no dia 9 de agosto. 

“O acordo tem por objeto a preservação ambiental e da vida marinha, especialmente da tartaruga marinha, com compartilhamento do bem imóvel do Farol Garcia d’Ávila e contrapartida em bens e serviços ao Serviço de Sinalização Náutica do Leste (SSN-2), organização militar responsável por operar e manter os sinais de auxílio à navegação sob responsabilidade da MB na Área de Jurisdição do Comando do 2⁠º Distrito Naval, que abrange os Estados da Bahia e de Sergipe”, ressalta o Encarregado do SSN-2, Capitão de Fragata Douglas Luiz da Silva Pereira.

A parceria entre a Marinha e a Fundação existe há mais de 40 anos. A Marinha ocupa a área desde 1981 e, em 1983, firmou o primeiro acordo com a fundação que visava implantar o projeto de preservação das tartarugas marinhas, por meio da cessão de uso do espaço e instalações existentes. Desde então, a área permanece cedida à Fundação Projeto Tamar.

Cerca de 500 mil pessoas visitam anualmente o Projeto Tamar, localizado no entorno do Farol Garcia D’Ávila, na Praia do Forte, no município de Mata de São João. O local é o mais visitado entre os seis pontos de preservação das tartarugas marinhas existentes no país, recebendo turistas, estudantes e pesquisadores.

“O local é um dos pontos do litoral brasileiro de desova de tartarugas marinhas, animal que nasce em um determinado ponto do globo terrestre e retorna especificamente ao mesmo ponto, em sua fase adulta, para desova e reinício do ciclo de vida.”, explica o fundador e Diretor de Relações Institucionais da Fundação Projeto Tamar, Guy Marcovaldi.

Segundo Guy, a utilização do terreno no tombo da Marinha possibilitou ao projeto se transformar no que é hoje, permitindo, assim, a recuperação consistente das tartarugas marinhas no Brasil e o reconhecimento do trabalho por parte da comunidade científica internacional.

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