A madrugada de 30 de abril foi de terror para moradores do bairro de Ipitanga, por conta da poluição sonora gerada na casa nº 13D da rua Dr. Hélio de Brito. O som, em altíssimo volume com gritarias e palavras de baixo calão, perturbou o sossego durante a noite de 29, sábado, a madrugada, seguindo também pela manhã do domingo, 30, segundo relatos de moradores vizinhos. A 52ª Companhia Independente de Policia Militar (CIPM), esteve no local e, por um curto período o som foi desligado, retornando logo após a saída da equipe. Diversos vídeos e áudios circularam pelas redes sociais, e em um deles mostra o apelo deseperado de um morador, clamando por socorro e providências urgentes, lembrando que existe legislação no município.
Os casos de poluição sonora e perturbação do sossego tem aumentado em Lauro de Freitas devido a liberação de funcionamento de estabelecimentos comerciais sem estrutura mínima adequada para atividades com emissão de som. A não aplicação da legislação também tem dado margem para que residências sejam utilizadas para eventos, gerando todo tipo de problemas, a exemplo de veículos estacionados em frente a garagens, passeios e nas vias internas de alamedas, dificultando e até impedindo a circulação de pessoas e veículos. A repercussão da ocorrência, no domingo 30 de abril, em Ipitanga, gerou grande revolta por parte dos moradores uma vez que, exceto a Polícia Militar, nenhum órgão municipal se manifestou a respeito, mesmo o imóvel tendo sido rapidamente identificado e visitado por equipe da 52ª CIPM.