Olhe ao seu redor. Provavelmente tudo que você vir, que seja branco ou colorido, tem um pigmento branco chamado Dióxido de Titânio (TiO2 ). A tinta das paredes e das obras de arte, chinelos de enfiar o dedo feitos de borracha, computadores, notebooks e celulares de cores claras, brinquedos de plástico ou borracha, linha branca de aparelhos eletrodomésticos, os veículos, escovas e pasta de dentes, sabonetes, cosméticos, batom, protetor solar, cobertura de comprimidos, equipamentos e acessórios hospitalares, embalagens, tubos e conexões, roupas e uma infinidade de outros objetos que fazem parte no nosso cotidiano.
O TiO2 é um dos pigmentos mais antigos do mundo e continua sendo insubstituível, devido às suas propriedades únicas. Atualmente é produzido em cerca de 165 fábricas localizadas em todo o mundo. A maior parte delas está instalada em países desenvolvidos, principalmente na América do Norte e na Europa, onde há maior demanda de consumo, por serem países mais ricos.
Do total de fábricas, nove pertencem à empresa Tronox, localizadas nos Estados Unidos, China, França, Inglaterra, Holanda, Arábia Saudita, África do Sul, Austrália e Brasil.
No Brasil, a Tronox está localizada na orla de Camaçari. A empresa adquiriu a fábrica brasileira em 2019. Desde então, tem consolidado um modelo de gestão pautado não apenas na legislação brasileira mas também nas práticas e valores que a empresa adota nos seis continentes em que atua. Dessa forma, dá continuidade ao gerenciamento de passivos ambientais, processo iniciado nos anos 90 quando a planta foi adquirida pela americana Millennium, realizando monitoramento, controle e tratamento dos passivos.
A Tronox tem diversas frentes de atuação relacionadas à preservação do meio ambiente na planta da Bahia. Na parte de emissões atmosféricas, alcançou nas últimas décadas uma redução expressiva, de 84%, na emissão de SO2. Esse resultado foi conquistada com a utilização de combustíveis menos emissores, mudanças no processo de produção, bem como no uso de tecnologias limpas para abatimento de gases, entre outras ações.
Na área da economia circular, a empresa buscou parcerias com a universidade e investiu em estrutura e tecnologia para a reutilização, na indústria da construção civil, do minério não reagido (MNR) durante a fabricação do pigmento. Com isso o MNR passou a ser utilizado na produção de artefatos leves de concreto. Alguns desses artefatos, como blocos usados em pavimentação, têm propriedades fotocatalíticas, capturando poluentes do ar. Com esse projeto, a Tronox conquistou o 14º Prêmio Indústria Baiana Sustentável, organizado pela Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), com o segundo lugar na categoria Tecnologias Sustentáveis.
A empresa mantém um programa robusto de monitoramento ambiental do corpo receptor dos efluentes, além de adotar medidas voltadas para a redução do consumo de água nas planta industriais.
Os investimentos em pesquisas e inovações tecnológicas vêm promovendo resultados práticos na redução do descarte em aterros sanitários, reutilização de matéria prima na cadeia industrial, redução de 25% o uso total de energia da planta, redução de 22% no uso de água e redução de 84% dos gases de efeito estufa na atmosfera.
Globalmente, a Tronox definiu metas para alcançar a neutralização de carbono até 2050. A planta da Bahia tem algumas iniciativas voltadas para a redução da emissão de gases do efeito estufa, escopo 1 e 2. Os principais investimentos nesse sentido promovem o aumento de eficiência energética. Outras importantes metas de sustentabilidade estão voltadas para a redução de resíduos, chegando a zero resíduos para aterros industriais em 2050.
São metas da empresa, reunindo o compromisso de equipes locais, aqui na Bahia, e globais, com destaque para os centros de Pesquisa & Desenvolvimento da empresa.