Prepare o bolso para a ceia de natal

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O Natal de 2020, por menor que seja a ceia, pesará mais no bolso dos consumidores. Isso porque os alimentos tradicionalmente usados, como carnes, arroz, vinho e azeite de oliva, estão entre os vilões que elevaram o índice da inflação no Brasil. E a tendência é que os preços continuem subindo até os últimos dias do ano.

Segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) medido pela FGV/Ibre, de outubro de 2019 a outubro de 2020 o pernil de porco, por exemplo, ficou 30,84% mais caro no Brasil, alta de preço percebida também em outros cortes de carne como o lombo (22,63%), o frango (12,59%) e o bacalhau (12,15%). Quanto aos complementos, o arroz se destaca com alta de 51,99%.

A justifica do aumento dos preços está principalmente no crescimento das exportações para a China, o que por um lado é muito positivo para a balança comercial, mas por outro lado diminui a oferta do produto no mercado nacional, provocando a elevação dos preços.

Se na sua ceia não podem faltar produtos importados, como azeite, vinho e trigo, base para a fabricação de pães e panetones, prepare o bolso. Os preços dos produtos importados estão relacionados a evolução do câmbio, o que sendo bem direta significa que por mais doce que seja um panetone, você vai perceber os preços, em média, 7% mais salgados.

Em Salvador e Região Metropolitana, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE, indica aumento, no acumulado do ano, de 60,56% para o arroz, 21,44% para as carnes, 16,26% na farinha de trigo e 14,28% para os queijos.

No aplicativo Preço da Hora Bahia, do Governo do Estado, encontramos a média de preços do pernil suíno com osso por R$ 38,50 o kg; castanha de caju, pacote de 50g, por R$ 4,99; vinho tinto seco cabernet, com 750ml, por R$ 29,69; o panetone gotas de chocolate, com 400g, por R$ 12,99; e a polêmica uvas-passas por R$ 5,65, o pacote com 200g. Os preços apresentados no aplicativo são baseados nas notas fiscais emitidas durante as compras. A nossa consulta abrange dados de Salvador e Região Metropolitana.

Para não ficar sem a ceia do Natal a sugestão é antecipar as compras, quanto mais perto da data maior a probabilidade de alta nos preço; escolher produtos nacionais, como os vinhos brasileiros e fazer a substituição de marcas mais famosas, por aquelas menos conhecidas, o que pode gerar uma economia de até 50%.

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