Seis candidatos disputam a Prefeitura de Lauro de Freitas. 550 buscam as 21 vagas de vereadores
Cerca de 545 mil pessoas registraram pedido de candidatura junto ao Tribunal Eleitoral para concorrer a uma vaga no poder executivo ou legislativo dos municípios brasileiros, número 9% maior que nas eleições de 2016. Em Lauro de Freitas a quantidade de interessados na gestão pública também aumentou, de 354 há quatro anos atrás, para 550 nas Eleições 2020, um crescimento de 55%.
Um dos números que chama atenção é a quantidade de candidatos a prefeito e vice-prefeito, seis chapas ao todo, maior quantidade das últimas cinco disputas. Concorrem em 2020: Felipe Manassés e Vander Cadeirante (PROS), Marcello Santana e Luiz Bacelar (MDB), Mauro Cardim e Sargento Figueiredo (PTB), Mirela Macedo e Fausto Franco (PSD/PMB), Moema Gramacho e Dr Vidigal (PT/REPUBLICANOS – Reeleição) e Teobaldo e Mateus Reis (DEM/PSDB).
Para os candidatos a vereador a disputa será acirrada: são cerca de 26 candidatos para cada uma das 21 vagas disponíveis na Câmara de Vereadores de Lauro de Freitas.
Quanto ao sexo, a participação feminina aumentou no comparativo com 2016, de 31,9% para 33,3%, mas ainda é muito menor que a participação masculina (66,7%). Já a participação de jovens de até 35 anos diminuiu, foi de 21,18% em 2016, e agora soma pouco mais de 14%. O candidato mais jovem tem 19 anos, e dois os mais velhos estão na faixa de 75 a 79 anos. A grande maioria se concentra entre 45 a 49 anos (20,18%).
O grau de instrução segue a média dos anos anteriores com cerca de metade dos candidatos tendo concluído até o Ensino Médio. Neste ano, todos os candidatos à prefeito possuem Ensino Superior e 14 candidatos à vereador apenas lê e escreve.
São 85 ocupações diferentes, desconsiderando os candidatos que escolheram a opção outros, por sinal a maioria (25,64%). Segue a ordem de quantidade os empresários (12,36%), advogados (4,91%), comerciantes (4,73%) e administradores (4%). Na lista de ocupações se tem de tudo um pouco: de dona de casa, à professores, sacerdotes, artistas, fotógrafos, além daqueles que têm por profissão ser vereadores (2,55%).
Eleições na pandemia
A propaganda eleitoral começou dia 27 de setembro e segue até o dia 14 de novembro, véspera da votação em 1º turno. Este ano, novas regras foram implantadas como medida de segurança contra a disseminação do novo coronavírus. Assim, os atos de propaganda eleitoral que possam gerar aglomeração de pessoas devem obedecer o limite legal quanto à quantidade e o uso de máscara é obrigatório para todos os participantes.
No dia das eleições, para evitar aglomerações o horário de início foi antecipado para 7h, seguindo até às 17h, e a biometria não será aplicada. O eleitor deve usar máscara e se possível levar a sua própria caneta; antes e depois da votação higienizar as mãos com álcool em gel e não será permitido o consumo de alimentos no local; de 7h às 10h o atendimento será prioritariamente para maiores de 60 anos. Caso o eleitor apresente febre no dia da votação ou se teve Covi-19 nos 14 dias anteriores, a recomendação é que não compareça para votar.