Em frente a minha casa, na rua Eliane Bonfim, no loteamento Miragem, existem no passeio três palmeiras, já muito antigas, que estão em processo de deterioração. Uma delas, morta, desabou nesta semana (carta enviada para a seção em 20/10/17).
Estando as outras duas caminhando para o mesmo fim, me preocupei com a situação, haja visto que são palmeiras com caules avantajados e com altura superior a 30 metros. Ligando para a Defesa Civil, de pronto fui informado de aquele órgão (pasmem) não faz esse tipo de ação. Fui aconselhado a procurar a Secretaria de Meio Ambiente e assim o fiz. Chegando, lá para minha surpresa, me pediram uma bateria de documentos, para que fosse aberto um procedimento de análise e daí se verificar se seria o caso de encaminhar para a SESP para que fosse providenciada a retirada.
Tudo isso levaria um bom tempo. Voltei pensativo, providenciei a retirada da que havia desabado e fiquei a me perguntar: e se uma palmeira dessas, pesando não sei quantos quilos, cair na cabeça de uma pessoa? Não seria o caso das secretarias responsáveis fazerem o trabalho preventivo periodicamente, retirando árvores que ofereçam perigo de acidentes? E aí fiquei a me perguntar: qual a burocracia usada pelos órgãos públicos para que seus agentes não juntem malas e malas de dinheiro, surrupiando daqui e dali, perguntando daqui e dali. Terminei não encontrando reposta!
Carlos Roberto Maia. Loteamento Miragem.