Café da manhã celebra coluna MEMÓRIAS IPITANGUENSES

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O café da manhã reuniu, em Areia Branca, representantes da Secretaria de Educação, Escola Ana Lúcia Magalhães, Revista Vilas Magazine, personalidades da cidade e moradores do bairro.
 
Boas histórias, risadas, descontração, samba de roda e um sentimento mútuo de gratidão. Esse foi o clima que prevaleceu durante o café da manhã que aconteceu em 17 de junho, em Areia Branca, com a proposta de promover um encontro entre os parceiros da coluna Memórias Ipitanguenses, publicada mensalmente na revista Vilas Magazine desde a edição de março.
 
Presentes Andrelina Rosa de Oliveira Barbosa (dona Diluca), Basília Bispo dos Santos (dona Detinha) e Augustina de Melo (dona Nenzinha), moradoras orgulhosas de Santo Amaro de Ipitanga, que compartilharam suas histórias, os diretores da revista Vilas Magazine, Carlos Accioli Ramos (publisher), Tânia Accioli Ramos e Álvaro Accioli Ramos, a jornalista Thiara Reges, responsável pelos textos da coluna, professor Antônio Cláudio Sampaio e Vilma de Deus, professor e diretaora da Escola Ana Lúcia Magalhães, respectivamente, a secretária de educação, Vânia Galvão, Gildete de Melo, coordenadora do projeto ‘Grão de Areia – as beijuzeiras de Areia Branca’, além de amigos da comunidade de Areia Branca.
FOTO: Três entrevistadas da coluna ‘Memórias Ipitanguenses’: Diluca, Nenzinha e Detinha (da esquerda para a direita)
 
A coluna teve como inspiração o documentário ‘Memórias de Santo Amaro de Ipitanga’, produzido pelos alunos da Escola Ana Lúcia Magalhães, com a coordenação do professor Antônio Cláudio Sampaio. “A cada morador que conversávamos, surgiam novas fontes, um parente, um amigo, alguém que também tinha histórias de Santo Amaro de Ipitanga para contar. Não dava para incluir todos no documentário, e foi muito incentivador quando o jornalista Accioli Ramos abriu páginas das edições da revista Vilas Magazine para continuarmos com esse resgate oral, ajudando a documentar histórias que formam nosso povo”, destacou o professor Cláudio.
 
Para a secretária Vânia Galvão, projetos como estes são fundamentais para o desenvolvimento cognitivo dos alunos, ampliando a capacidade de perceberem a cidade a partir das tradições, além de possibilitar novas experiências. “Isso faz parte do processo pedagógico, é um estímulo à pesquisa, ao raciocínio e à produção de conhecimentos”, afirmou.
 

O café da manhã foi importante também para que todos os agentes conhecessem um pouco mais do trabalho das beijuzeiras de Areia Branca. Todas as delícias servidas foram preparadas por dona Rizalva Sales, 66 anos, mais conhecida como Zizi, uma das últimas mulheres que mantém a tradição de produção artesanal de beijus.
 
Visivelmente felizes, nossas três contadoras de histórias não escondiam a emoção de estarem presentes. “Esse ano de 2019 está sendo maravilhoso pra mim. Primeiro, formei uma neta em engenharia, o que para mim é um feito muito importante; segundo, saí na Vilas Magazine. Eu tinha uma coleção da revista, mas fazendo uma mudança em casa, precisei me desfazer, mas essa que eu estou é minha, vou guardar com muito amor”, revela dona Diluca.
FOTO: O samba de roda faz parte da tradição da comunidade de Areia Branca
 
Mal sabem elas, que o maior orgulho foi nosso, de poder traduzir em palavras tão ricas histórias de vida. Estamos gratificados pela oportunidade de participar.
 
Mesa do café da manhã, com beijus, bolo de aipim e outras delícias feitas pelas beijuzeiras de Areia Branca.

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