A polêmica continua na cidade por conta da obra do governo estadual nas margens do rio Ipitanga. Moradores manifestaram descontentamento sobre a continuidade da derrubada de árvores na av. Beira Rio. ”A cidade vai ficando cinza, o concreto torna o ambiente mais quente e a poluição do ar, principalmente devido a concentração da fumaça dos veículos, sem as árvores, compromete a qualidade de vida, humana e não humana”, declara Hendrik Aquino, especialista em planejamento urbano. “Decisões como estas, são irreversíveis. Não há ‘compensação ambiental’ que justifique ações desta natureza, sobretudo quando não se abre diálogo com a comunidade, oportunizando outras opções. É necessário provocar um amplo debate antes da tomada de decisões de grandes impactos. Onde ficou o discurso quanto à ‘participação popular’?”, questiona Aquino.

