Descaso da gestão pública com o rio Sapato

Desde o início da gestão da prefeita Moema Gramacho o rio Sapato nunca foi limpo completamente em toda sua extensão, pelo menos dentro do perímetro de Vilas do Atlântico. É o único rio do município que ainda tem alguma vida, ou seja, não está completamente poluído, como o Ipitanga, Picuaia ou o Joanes, que tem suas águas totalmente interceptadas e usadas pela Embasa na Barragem do Joanes no Bairro do Jambeiro.
 
A SALVA tem acompanhado essa tentativa de ação de limpeza do rio rotineiramente. 

Existem diversos ofícios, nesse sentido, que comprovam nossas solicitações, nunca atendidas completamente. Limpam uma parte do rio, principalmente, na parte em frente ao Villas Tênis Club devido a visibilidade que isso traz no período de festas. Foi o que aconteceu em dezembro de 2017 e agora em dezembro de 2018 em função das proximidades do Réveillon e do grande fluxo de pessoas para o Ano Novo na praia de Vilas.
 
A maioria das pessoas passam por ali e veem o rio limpo mas no início e final da entrada e saída do rio, dentro de Vilas, as plantas aquáticas nunca foram retiradas completamente. Como não dão manutenção, essas plantas se desenvolvem rapidamente em toda a extensão do rio, como o que está ocorrendo nesse momento.
 
Plantas aquáticas são péssimas para o ecossistema do rio pois, retiram oxigênio da água, fundamental para a vida dos peixes e outros seres, inibem a insolação da água do rio, também fator importante, causam odores, desenvolvimento de vetores como moscas e mosquitos, etc. É um verdadeiro horror a quantidade de mosquitos que hoje existe nas casas nas proximidades do rio, um verdadeiro transtorno para os moradores que tem que mantê-las fechadas a partir de determinado horário.
 
A desculpa da Prefeitura é sempre a mesma, que as plantas se desenvolvem emfunção de lançamento de esgotos proveniente dos moradores vizinhos do rio. Isso é uma meia verdade, já que a maior contaminação de esgoto do rio vem do lançamento de uma rede pluvial na comunidade de Lagoa dos Patos, construída na gestão anterior da prefeita e que se transformou em um esgotão a céu aberto, no bairro Ipitanga, na Rua José Ribeira da Silva (foto). Isso a Prefeitura faz questão de não comentar e até esquecer, mas pode deixar que iremos levar ao conhecimento do Ministério Público. 

Recentemente, em 18 de abril, na sede da SALVA, tivemos uma reunião com a nova secretária da SESP, sra. Lindaura Francisco 
(secretaria que é responsável pela limpeza do rio), que nos informou que iria fazer um levantamento da situação do rio, avaliação e depois sua completa revitalização. Posteriormente o Rio Sapato contaria com uma equipe de 20 homens permanentes para a sua manutenção, limpeza para que os fatos que registramos aqui não mais aconteçam. Estamos esperando.

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