Ao andar a pé pelas ruas de Lauro de Freitas, principalmente na região de Ipitanga, fico consternado com a atitude de muitos moradores que instalam nas suas imponentes calçadas, lixeiras ou suporte de ferro, como queiram. Sou obrigado, assim como tantos outros mortais pedestres idosos e idosas, crianças, deficientes físicos e visuais, entre outros, a ter que ir para o meio da rua, se arriscando a ser atropelados. Sem falar que já presenciei moradores instalarem tais “equipamentos” sobre o piso tátil, que é o piso usado como orientador de direcionamento aos
deficientes visuais. Um absurdo sem procedentes. Sem citar também no meio das calçadas, a insana colocação de postes de iluminação.
Agradeço ao importante e democrático canal de informação que é a nossa tradicional revista Vilas Magazine, a publicação desse meu apelo, na esperança de que desperte aos nossos órgãos públicos a necessidade de uma severa fiscalização contra esses “donos de calçadas”, que não pensam no próximo e também a empresa de energia elétrica. Afinal, calçada livre é fundamental também para o direito de ir e vir, sem risco de vida. Celson Ferreira. Ipitanga.
