Metrô vai ligar o aeroporto ao acesso norte, em Salvador, em 27 minutos
A nova data para entrega da estação aeroporto do Metrô é dezembro próximo, colocando os limites de Lauro de Freitas nos trilhos a partir de 2018. A obra da Linha 2, com mais de sete mil operários trabalhando, está dentro do cronograma.
Quando ficar pronta, a nova linha vai permitir que o trajeto entre o aeroporto e o acesso norte de Salvador seja percorrido em 27 minutos, passando pelas 12 estações que compõem o trecho. Seis estações terão integração com terminais de ônibus: Acesso Norte, Rodoviária, Pituaçu, Mussurunga, Aeroporto – e Lauro de Freitas, prevista dentro do projeto de expansão.
A estação Lauro de Freitas, prevista para o Km 3,5 da Estrada do Coco, continua à espera do cumprimento de pressupostos contratuais, como o atingimento de determinado pico de passageiros na linha, sem previsão para ser construída.
Com 87% das obras das estações concluídas, a primeira composição chegou à estação Pituaçu no mês passado. Ainda foi só um teste, que partiu da estação Rodoviária e percorreu 6,2 Km, com paradas nas plataformas das estações Pernambués, Imbuí e CAB. O início da operação comercial do trecho está previsto para o fim do primeiro semestre.
A viagem marcou o início dos testes operacionais da Linha 2 do metrô, na Paralela, que vai transformar Salvador na cidade com a terceira maior malha metroviária do país.
Nessa viagem de teste, sem passageiros, foram avaliadas a movimentação do trem nos trilhos, possíveis ruídos e o desempenho da rede de energia, entre outros aspectos técnicos. Os testes seguirão até o fim do primeiro semestre.
A estação Pernambués e as primeiras da Avenida Paralela – Imbuí, CAB e Pituaçu – já estão em fase final de retoques. Na estação de Pituaçu, a maior da Linha 2, também está sendo construído um Terminal de Integração com ônibus urbanos.
No trecho seguinte, até Mussurunga, os trilhos já estão sendo instalados e, nas estações, estão sendo efetivadas as instalações hidráulicas e elétricas, fechamento lateral e montagem dos equipamentos das salas técnicas.
As intervenções na região entre a Rodoviária e Pernambués incluem a construção de uma via expressa exclusiva para ônibus, abrindo uma ligação direta com o viaduto Raul Seixas e contribuindo para desafogar o trânsito no local.
As intervenções no canteiro da Avenida Paralela incluem a construção de dez novas passarelas ao longo da via e três novos viadutos sobre a avenida, além da reforma e adequação de passarelas já existentes.
Quem passa pela Paralela consegue ver as chamadas “estações típicas”, aquelas com estrutura similar que se repetem ao longo da Avenida Paralela, praticamente prontas, como Pernambués, Imbuí, CAB e Pituaçu, recebendo os retoques finais.
Nessas estações típicas, iluminação e ventilação naturais são garantidas por aberturas nas cúpulas. A cor predomina no interior, potencializada pela luz natural diurna e iluminação artificial à noite. As graduações de amarelos e laranjas remetem às cores da paisagem natural e cultural de Salvador, fazendo parte de um projeto mais amplo que abrange o espectro de cores de todo o sistema. No exterior, a aplicação da cor cinza claro leva em conta a necessidade de reflexão da forte incidência solar nas superfícies metálicas.