Pesquisa da Comissão de Animais de Companhia – Comac, encomendada ao Instituto Qualibest de Pesquisas de Mercado, divulgou um estudo sobre os impactos do coronavírus no mercado pet.
Os dados ajudam a identificar se há e quais as mudanças de hábitos do consumidor em tempos de quarentena. Para a maioria dos respondentes (77%), não houve alteração no consumo de produtos pet durante o período da pesquisa (de 6 a 10 de abril).
Vale ressaltar que a alimentação (petfood) representa cerca de 70% do mercado pet, o que pode explicar a percepção de que não houve mudança no consumo, uma vez que a alimentação com os pets não varia. Já 22% dos respondentes referem ter ocorrido aumento no consumo de produtos para pets, dentre os quais, 82% se refere à alimentação, seguido pelos itens para higiene, com 55%. Apesar de ter havido um aumento das compras online, a maioria dos respondentes (91%) ainda realiza as compras em lojas físicas, sejam petshops ou supermercados. A pesquisa também identificou que o serviço de banho e tosa foi o que teve menos procura: 58% dos tutores afirmam ter diminuído este consumo.
Um dos motivos que explica a falta de procura por algumas categorias do mercado pet é a falta de divulgação dos estabelecimentos sobre as mudanças no modelo de atendimento aos animais. De acordo com o estudo da Qualibest, 61% das pessoas não receberam nenhuma mensagem ou aviso das adaptações realizadas pelos estabelecimentos (clínicas e petshops) para atender aos pets neste momento.
Petshops e clínicas receberam recomendações para terem rigor nos cuidados de higienização dos ambientes, além de estabelecerem um limite de quantidade de pessoas dentro do local para evitar aglomerações.