Gildásio Freitas: preservando a cultura e história desde Santo Amaro de Ipitanga

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historiador e pesquisador gildásio vieira de freitas
Gildásio Freitas é reconhecido como um grande estudioso da história regional da Bahia

O professor, historiador e pesquisador Gildásio Vieira de Freitas nasceu em 14 de agosto de 1948, em Salvador, no bairro do Rio Vermelho, onde morou até 1978. Em 1984 veio para Lauro de Freitas assentar moradia. Estudou história na Universidade Federal da Bahia, tendo como professores ilustres Cid Teixeira, Consuelo Pondé de Sena, Jeferson Bacelar, Ronaldo Sena e Hilda Paraíso. Durante esse processo formativo se apaixonou pela cultura baiana e por história regional, dedicando-se com interesse especial a estudar a região de Santo Amaro do Ipitanga e seus arredores.

Por aqui passou a desenvolver diversas atividades como professor de história e geografia, fundador e primeiro diretor da Biblioteca Pública Municipal de Lauro de Freitas para a qual durante sua gestão obteve o reconhecimento da Fundação Nacional do Ministério da Cultura, através do Instituto Nacional do Livro. Foi fundador de um dos primeiros jornais de Lauro de Freitas, depois Revista de Lauro de Freitas, que teve sua circulação interrompida após quatro anos devido à morte do seu parceiro, o saudoso jornalista Francisco Fagundes Filho.

Reconhecido como um grande estudioso da história regional da Bahia, vem sistematizando suas descobertas sobre as memórias e histórias da antiga Freguesia de Santo Amaro do Ipitanga, emancipada em 31 de julho de 1962, quando passou a ser o município da região metropolitana de Salvador conhecido como Lauro de Freitas.

Organizou e publicou diversos livros em autoria solo ou em parceria e prefaciou vários outros. É sócio efetivo do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e membro efetivo, fundador e ex-presidente da Academia de Letras e Artes de Lauro de Freitas – ALALF. Recebeu diversos títulos e condecorações, dentre eles o de Cidadão Laurofreitense e o de Doutor Honoris Causa pela UNIP. Recentemente estreou como roteirista de teatro e cordelista.

Gildásio tomou a iniciativa de preservar a cultura e história de Lauro de Freitas através da escrita, publicando livros de cordel como “O Levante do Rio Joanes”, livros educativos como “Um Fim de Semana em Lauro de Freitas”, além de livros com narrativas históricas, de exemplo o “De Ipitanga a Laura de Freitas: narrativas históricas do povo Ipitanguense”, lançado em 2020.

Conseguiu difundir a preservação e divulgação de conhecimentos históricos através da escrita de peças para o teatro, como por exemplo a peça Estórias de Ipitanga, dirigida por Tobé Velloso e uma encenação teatral de 2017, feita no desfile de Emancipação.

Recentemente teve dois livretos de cordel reconhecidos e disponibilizados pela Fundação Pedro Calmon, “Lauro de Freitas e o 2 de Julho, Independência” e “Estórias de Ipitanga”.

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