Grupo Criando Asas prepara peça com jovens especiais

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Jovens e adultos especiais integrados pelo grupo Criando Asas apresentaram em janeiro um ensaio geral aberto ao público da peça “Sonhos de uma noite de verão”, produzida e representada por eles mesmos. Sob a coordenação de Roquelina Magnólia (dir.), com o apoio de Bárbara Menezes e a colaboração de diversos voluntários, a peça ainda passará por outros ensaios antes de estrear, em 21 de março, no Dia Internacional da Síndrome de Down.
 
Taxista em Lauro de Freitas há 20 anos, Roquelina envolveu-se com a causa dos jovens com necessidades especiais depois que passou a educar uma “sobrinha filha”, como ela a chama, desde os onze anos.
 
O grupo Criando Asas começou em 2012 na Marisa Pitanga, escola pública municipal que atende crianças especiais e depois criou mesmo asas próprias. “Meu mundo quase invisível”, em 2015, foi a primeira peça do grupo. Cacai Bauer – retratada na edição de dezembro de 2016 da Vilas Magazine – foi a atriz principal daquela montagem. Houve uma apresentação da peça até no Espaço Xisto, em Salvador, na semana dedicada às pessoas com deficiência.
 
O objetivo da atividade teatral, explica Roquelina, é promover a autonomia, estimulando a criatividade e elevando a autoestima dos jovens. O grupo, que ensaia todas as quartas-feiras no Cine Teatro de Lauro de Freitas – em recesso até depois do carnaval – busca apoio oficial pelo menos para o transporte dos jovens. “Há mães que vêm de Vida Nova empurrando a cadeira de rodas” para que o filho possa participar das atividades, conta Roquelina. Por eles, “haveria ensaio todos os dias”, tão relevante é o grupo no cotidiano de cada um.
 

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