Após passar 14 anos em obras, o metrô de Salvador completou em junho, oito anos de inaugurado, operando 20 estações distribuídas em 33 quilômetros de vias na capital e em Lauro de Freitas. O Tramo 3, que está em fase de expansão, vai viabilizar duas novas estações e mais cinco quilômetros de trilhos, chegando até o subúrbio de Águas Claras. Operando uma frota de 40 trens, cada um com capacidade de transportar mil passageiros por viagem, o sistema metroviário da Bahia transporta hoje aproximadamente 330 mil pessoas/dia e gera 1.350 empregos diretos. Segundo a CCR, a estação Lapa é a que tem o maior número de embarques diariamente, seguida pelas estações Pirajá, Aeroporto, Acesso Norte, Rodoviária e Mussurunga.
Denominado “Impactos Sociais e Econômicos do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas”, estudo do Instituto Miguel Calmon, lançado em junho, aponta que a criação do sistema gerou um impacto positivo de R$ 11,1 bilhões na economia do estado e representou 0,60% do PIB (Produto Interno Bruto) da capital, com R$ 4,237 bilhões. A concessionária informou que, entre 2013 e o ano passado, foram investidos R$ 7,76 bilhões.
De acordo com a ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), o sistema de monotrilho de Salvador, previsto para ser inaugurado no final do próximo ano, terá 23,3 quilômetros e 25 estações e se conectará com as linhas 1 e 2 do metrô. A previsão é que a demanda seja de 170 mil passageiros/dia e se some ao total de usuários transportados diariamente pelo metrô.