Mobilização de clubes de Rotary no Brasil e exterior viabiliza 11ª sala de cirurgia nas OSID

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A superintendente Maria Rita Lopes Pontes (primeira à esq., sentada) e Dom Murilo Krieger, arcebispo metropolitano de Salvador e Primaz do Brasil e presidente de Honra da OSID (quarto, a partir da esq.:, sentado) ao lado de Conselheiros das Obras Sociais Irmã Dulce, na entrega da sala cirúrgica doada pelo Rotary.
 
O Hospital Santo Antônio, coração das Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador, ganhou a 11ª sala cirúrgica graças a uma ação institucional do Rotary. O projeto da construção e aparelhamento teve um custo aproximado de R$ 1 milhão, sendo o maior projeto em parceria com a Fundação Rotária nos últimos dois anos no Brasil. Com a participação dos cubes de Rotary do Distrito 4391, de outros clubes de Rotary do Brasil e do exterior, esse projeto teve algo de muito especial: “tem o DNA da Santa Dulce, tem a alma, o espírito de Irmã Dulce, pois assim como as suas obras este projeto foi construído tijolo por tijolo, doação por doação até chegarmos à sua conclusão”, desabafou o advogado Edmundo Guimarães Lima Filho, presidente do Conselho Deliberativo do Rotary Club da Bahia, Ano Rotário 2018/2019, encerrado em 30 de junho passado. 
 
É dele o depoimento que segue:
 
“A Família Rotária tem neste momento dois sentimentos aflorados. O primeiro é o sentimento de dever cumprido por concluir este projeto e o segundo sentimento é de gratidão pela confiança depositada em nossa instituição pelos dirigentes das Obras Sociais Irmã Dulce, liderados pela superintendente Maria Rita. 
 
O projeto nasceu no Rotary Club da Bahia, fruto da inspiração do então presidente Eduardo Barbosa (Ano Rotário 2016-2017), mas sua realização só foi possível pela vontade do povo de Deus e dos rotarianos que contribuiram incansavelmente para realização deste sonho.
 
Em 2016, retornando da cidade de Ipiaú, onde realizamos um treinamento de líderes rotários, na companhia de Edilúcio Fernandes, o presidente Eduardo Barbosa, inspirado, segundo ele, por Irmã Dulce, manifestou que iria realizar um projeto de forte impacto social, que salvaria vidas por décadas.
FOTO: A família Lima, liderada por Edmundo (presidente do RC da Bahia, ao centro), a esposa Adriana (esq.), a mãe, Mene, o irmão Haroldo e os filhos Felipe e Camila.
 
Imediatamente Eduardo passou a dissertar como iria construir mais uma sala de cirurgia, totalmente equipada, no Hospital Santo Antônio. No primeiro momento, eu e Edilúcio fizemos algumas ponderações quanto ao tamanho do projeto, mas imediatamente, sem que saibamos explicar, fomos tomados por uma força superior e começamos a arquitetar, imaginar, planejar e sonhar com o projeto. A empolgação foi tamanha que quando chegamos em Salvador o projeto já estava praticamente todo planejado.
 
O projeto foi apresentado na primeira reunião do Rotary Club da Bahia e aprovado por unanimidade. Ato seguinte, Edilúcio Fernandes, companheiro que tem muita experiência em projetos com a Fundação Rotária, já estava buscando parceiros internacionais, fazendo a inscrição do projeto na instituição.
 
O companheiro Roberto Lerner, tesoureiro da gestão do presidente Eduardo Barbosa, ficou encarregado de organizar e gerir todos os recursos financeiros conforme os ditames da Fundação Rotária.
 
Diversas frentes de arrecadação foram feitas, entre elas campanhas promovidas pelo então governador Henrique Trindade, seguida pela atual governadora Anaci Paim; campanhas de clubes do Distrito, criamos um site para arrecadar doações no qual tivemos contribuições de R$20,00 a R$500,00; diversos clubes doaram títulos Paul Harris em favor do projeto.
 
Evidentemente, que um projeto desta envergadura, precisaria de mais tempo que apenas um ano rotário para que pudesse se concluir. Assim o companheiro Fernando Torres, ao assumir a presidência sucedendo Eduardo Barbosa, deu continuidade aos trabalhos, tendo sempre à frente o próprio Eduardo Barbosa, que encantava e inspirava todos à sua volta, a cada conquista.
 
Enquanto isso, Edilúcio trabalha incansavelmente e já conquistava novos clubes parceiros, mundo a fora e dentro do Brasil. O projeto já era quase global.
 
Em dezembro de 2018, tivemos a ultima contribuição estrangeira, vinda de um clube da Índia (Distrito 3170) que doou U$ 6.000.00, em contrapartida a uma futura doação do Rotary Club da Bahia. Faltava muito pouco e em fevereiro de 2019 alguns companheiros do Rotary Club da Bahia e do Rotary Club Lauro de Freitas, doaram os últimos títulos Paul Harris, necessários para concluirmos toda a parte financeira do projeto.
 
O projeto da construção e aparelhamento da 11ª sala do hospital Santo Antônio teve um custo aproximado de R$1 milhão de reais e vai propiciar a realização de mais de 1.200 procedimentos por ano, firmando assim como o maior projeto em parceria com a Fundação Rotária nos últimos dois anos no Brasil, projeto que teve a participação de todos os companheiros do nosso clube, dos cubes do nosso Distrito, de clubes do Brasil e de clubes espalhados em todos os continentes. Portanto, este projeto tem algo especial, tem o DNA da Santa Dulce, tem a alma, o espírito de Irmã Dulce, pois assim como suas obras, este projeto foi construído tijolo por tijolo, doação por doação, até chegarmos a sua conclusão.
 
Desta forma estamos dando vida às palavras de Santa Dulce: “Foi o nosso povo, com a sua fé, sob inspiração de Deus, que construiu toda essa obra”
 
Rogamos à Santa Dulce que continue intercedendo junto ao Pai, realizando milagres em suas obras, em seu hospital e em especial na 11ª sala de cirurgia.
 
Por fim, Deus, pela interseção de Irmã Dulce, continua nos concedendo graças e graças, pois tive a oportunidade de participar desde a concepção do projeto até sua conclusão, ao qual, por acaso divino, estava presidindo o Rotary Club da Bahia, justamente quando da entrega da sala de cirurgia, em 26 de maio de 2019, data que a OSID comemorou 60 anos de fundada, logo após o anúncio do reconhecimento da santidade de Irmã Dulce pela igreja católica.
 
Ainda como graça, mesmo sendo de menor importância, mas com muita gratidão, eu, Edmundo Guimarães Lima Filho, Edilúcio Fernandes e Roberto Luiz Pimentel Lerner, assumimos lugares no Conselho das Obras de Assistências de Irmã Dulce, ao qual não pouparemos esforços em contribuir com todas as nossas forças, para perpetuar os milagres diários de Santa Dulce.
 
Essa é a historia da inspiração, planejamento e realização da 11ª sala de cirurgia do hospital Santo Antônio, de Irmã Dulce”.
 
No sentido horário: Edilúcio Fernandes (diretor do RC da Bahia), Roberto Lerner (tesoureiro do RC da Bahia), Lucrécia Savernini de Freitas (médica diretora do Hospital Santo Antônio), Maria Rita Lopes Pontes (superintendente da OSID), Eduardo Barbosa (médico coordenador da otorrinolaringologia do Hospital Santo Antônio), Edmundo Lima Filho (presidente do RC da Bahia), Agenor Martinelli Braga (vice tesoureiro do RC da Bahia), Felipe e Camila Lima (filhos de Edmundo Lima).

 

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