2023 será o ano do coelho e tem como elemento universal a água. Os chineses consideram o coelho um animal que traz sorte e longevidade. Nesse sentido, o novo ano traz previsões bem otimistas. Inteligência, cautela e criatividade são as palavras-chave, que representam as características do coelho.
Numerologia indica que o ano de 2023 será regido pelo número 7, resultado da soma 2+0+2+3.
Segundo a Astrologia, 2023 deve ser um ano mais tranquilo. Sai de cena a tensa quadratura Saturno/Urano, e entram Júpiter em Touro, Plutão em Aquário e Saturno em Peixes, que são trânsito mais amenos e, em certa medida, positivos.
Plutão em Aquário, de 27 de março a 6 de junho, pode trazer avanços da tecnologia, em toda a sua complexidade.
Júpiter em Touro, de 16 de maio de 2023 a 26 de maio de 2024, representa melhora no cenário econômico, embora lentamente e com resultados mais visíveis somente em 2024.
Saturno em Peixes, de 7 de março de 2023 a 25 de maio de 2025, traz mais criatividade e intuição, mas pode indicar dificuldade para governantes, com imprevistos e reviravoltas inesperadas.
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“Mesmo que o cenário devastador do governo federal encontrado no trabalho da comissão de transição, da qual participei como coordenadora, no tema Cidades, tenha apontado muitas dificuldades a curto prazo, tenho ótimas expectativas para Lauro de Freitas, para a Bahia e para o Brasil para 2023 e para os próximos anos. Isto porque conheço o perfil do presidente Lula e de sua gestão, além de já termos também muitas ações programadas e algumas já em curso com o governo do Estado. E contar com o apoio de Jerônimo Rodrigues, governador, de Rui Costa, ministro da Casa Civil, de Jacques Wagner, senador e deputados estaduais e federais que nos apoiam, ampliará mais ainda a capacidade de executar nossos projetos.
Tendo participado da transição conseguimos colaborar com a proposta de recriação do Ministério das Cidades, inclusive com a secretaria de apoio aos territórios periféricos, a Bahia e Lauro de Freitas terão condições de avançar mais ainda com inclusão social.
Já tivemos o compromisso do presidente Lula com a retomada do MCMV, o Bolsa Família ampliado, mais investimentos em infraestrutura (saneamento, pavimentacão, urbanização, mobilidade), meio ambiente, saúde, educação, dentre outros, facilitarão a implantação e agilização das execuções de obras e políticas públicas nos municípios, coisas que foram represadas, paralisadas e/ou não iniciadas nestes últimos quatro anos.
Em Lauro de Freitas já estamos colocando energia solar nas escolas, mas com o apoio do governo federal pretendemos ampliar para outros lugares; já estamos fazendo as obras deesgotamento sanitário e as de macrodrenagem em toda cidade e a nova meta é a abertura de novas vias e melhoria das atuais, como a duplicação da Av. Gerino Souza Filho (Estrada do Trabalhador), já aprovada na Conder, bem como a requalificação da Av. Beira Rio, também em início de obra pela Conder; além da implantação da usina de reciclagem de lixo e produção de energia para acabar com os aterros e gerar mais empregos.
Os ônibus elétricos terão mais linhas e se somarão aos novos arranjos de interligação com o metrô e os transportes metropolitanos. E por uma Lauro de Freitas tecnológica, teremos fibra ótica e mais acessibilidade à internet, além da implantação do primeiro HUB-Lauro de Freitas, com start up’s, dentro do programa Inova Lauro.
Com as duas escolas de tempo integral que serão inauguradas neste início de ano, uma de tecnologia – CEEPTIC, no Centro e outra de segundo grau, em Portão, a educação terá atenção especial desde as creches às universidades, incluindo aí o Promuni, que formará mais uma vez diversos profissionais com bolsas de estudo nas universidades privadas, além das públicas implantadas.
Na saúde, continuaremos ampliando as ações e teremos uma maternidade e um hospital infantil na parceria que já fizemos com o governo do Estado. Enfim, a exemplo do que já estamos fazendo com o Consórcio da Policlinica de Saúde, faremos também com o turismo e o meio ambiente, num consórcio interfederativo para cuidar dos nossos rios e mares, da fauna e da flora e da qualidade do ar para nosso povo e para os que nos visitam, gerando rendas e mais empregos.
Portanto, não se trata de só sonhar e ter expectativas, mas sim de desejar, planejar, contar com o apoio de quem tem compromisso com a Bahia e com o Brasil e ir para cima para fazer acontecer. Aliás, como sempre fizemos”.
Moema Gramacho, prefeita de Lauro de Freitas.
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“Em setembro de 1973, fui nomeado pároco da Paróquia de Santo Amaro de Ipitanga. Esta Paróquia se identificava com o município de Lauro de Freitas que tinha, na época, 13.430 habitantes. Hoje, são 210.000 habitantes. Criamos as paróquias de Itinga, Areia Branca, Portão e também de Vilas do Atlântico onde fiquei como pároco desde sua criação em agosto de 1984.
Após 50 anos de convivência fraterna, posso dizer que o povo baiano tem a arte de acolher os irmãos. Sempre me senti em casa na Bahia. Este ambiente de atenção mútua ajuda muito a desenvolver a capacidade de escutar e conversar. Esta deve ser a meta principal de nossa vida de cada dia. Fomos criados para nos comunicar com os outros, com Deus, com a natureza e conosco mesmo. A comunicação é nossa fonte de paz e alegria”.
Pe. João Abel.
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“Durante muito tempo, acostumamo-nos a esperar que o poder público ou os políticos façam algo por nós e pela sociedade, assim, ano após ano, ficamos esperando por terceiros. E o nosso papel? Qual é a nossa participação? Qual é o nosso propósito? Cada um de nós possui experiências e habilidades importantes. Juntos, podemos transformar a nossa sociedade em um ambiente mais saudável. Penso que precisamos depender menos do Estado e tornarmo-nos mais autoconfiantes e propositivos.
Assim, para 2023, no aspecto social, espero poder contribuir ainda mais com as políticas públicas, especialmente nas áreas em que tenho me especializado (combate à poluição sonora e mobilidade urbana). Além de desenvolver estudos e artigos, podemos reunir dados e elaborar projetos, apresentando-os tanto ao setor privado, como também aos poderes executivo e legislativo, como já o fizemos, juntamente com outros voluntários e ONGs, propondo melhorias nas mais diversas áreas.
2023 poderá ser um ano realmente novo, caso saibamos transformá-lo em um ano novo. Teremos, por exemplo, até abril, o prazo para os municípios elaborarem seus planos de mobilidade urbana além de reativarem os conselhos das cidades, o que precisará contar com a nossa participação, enquanto cidadãos”.
Hendrik Aquino, jornalista, especialista em planejamento urbano e gestão de cidades, autor de estudo sobre o uso da bicicleta no município de Lauro de Freitas.
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“A Oscip Rio Limpo foi constituída para defender a bacia dos rios Joanes e Ipitanga, na primeira década dos anos 2000. Esses rios banham oito municípios distintos, todos situados na região metropolitana de Salvador. Por situarem-se na região rural ou periférica das cidades, as áreas ribeirinhas são, na sua maioria, formadas por comunidades muito pobres, cujas moradias não dispõem de saneamento básico, e a qualidade das moradias, quase sempre é muito baixa. A população conhece pouco sobre os problemas causados pela falta de saneamento básico, a falta de fossa séptica, a impossibilidade da higiene e dos cuidados com a saúde, e ignora, principalmente, a facilidade do contágio através da água, o que amplia os casos de diversas doenças causadas por microrganismos que estão presentes nas águas servidas.
Assim é importante que em 2023 possamos difundir as regras de boa convivência entre a natureza e os seres urbanos, de forma que o manancial hídrico da região seja respeitado e deixe de ser um polo de contaminação, como um centro de distribuição de vetores que agridem a saúde da população ribeirinha.
Desejamos que 2023 traga avanços tecnológicos para os órgãos da administração pública, para monitorar, acompanhar e controlar os recursos hídricos, e investir na infraestrutura e no saneamento, como projetado, para retirar os esgotos das calhas dos rios, e que a população ribeirinha reduza a sua ação antrópica melhorando assim a qualidade do nosso ambiente e das nossas cidades.
Não menos importante e urgente a implantação do programa de educação ambiental nas escolas, mas também nas comunidades dos municípios da Bacia do Rio Joanes, porque é preciso avançar na alfabetização ecológica de todos.
Fernando Guimarães Borba, presidente em exercício da Oscip Rio Limpo. Membro do Movimento Rios Vivos
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“Os últimos anos foram cinzentos para o setor cultural, o ex-presidente Bolsonaro foi um verdadeiro desastre neste campo e a pandemia provocou uma devastação social que desarticulou a cultura. Fomos surpreendidos e tivemos que parar abruptamente nossas atividades. Passamos dificuldades, e ainda estamos passando! Perdemos amigos, familiares e a capacidade de nos mantermos através da arte. Vejo o novo ano com esperança, renovação e reconstrução.
No âmbito do Governo Federal, o presidente Lula falou no seu discurso na Av. Paulista, que a cultura será um dos seus pilares, escolheu sabiamente um mulher negra, artista e ativista cultural, Margareth Menezes, da qual sou admirador. Que esta decisão assertiva inspire o governador Jerônimo Reis e a nossa prefeita Moema Gramacho.
A classe artística da nossa cidade há anos clama por gestores culturais que tenham pertencimento com a cultura, nossa gente, memória e raízes. Precisamos extinguir a ocupação de cargos de gestores ‘culturais’ comprometidos apenas com a manutenção da política partidária”.
Márcio Wesley é jornalista, músico e produtor cultural, membro da Academia de Letras e Artes de Lauro de Freitas.
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“Minha expectativa é que mais pessoas entrem em 2023 com um pensamento crítico em relação aos cuidados com o meio ambiente, que estejam mais sensíveis às causas ambientais, conscientes de que a preservação é a garantia do bem-estar e da saúde de todos. Há milhares de anos o homem vem degradando a natureza com queimadas, derrubadas de florestas, poluição das águas dos rios e o desenvolvimento industrial que se tornou o principal responsável pela degradação da natureza e do meio ambiente. Que tenhamos um ano com menos representantes do poder público se apresentando para sociedade como defensores das causas ambientais sendo que a realidade é triste, estão atolados em esquemas de cleptocracia. Que façamos boas escolhas, incentivando principalmente os jovens a tornarem-se protagonistas de suas histórias, a exercerem hábitos de cidadania, como o descarte correto do lixo, economia de água e energia, preservação da vegetação nativa e dos cursos d’água, limpeza das ruas e bairros, cuidar dos animais e plantar árvores, única forma de encontrarmos um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e social e a preservação do meio ambiente”.
Henrique Moitinho, fundador e diretor do projeto socioambiental ILHAS.