Problemas em Vilas do Atlântico

Estou estarrecida com a notícia de que a Prefeitura de Lauro vai instalar oito radares de trânsito em Vilas do Atlântico, sem falar nos outros 29 a serem instalados no município. Em alguns lugares até acho necessário, como na Estrada do Coco/Av. Santos Dumont, via muito perigosa onde já aconteceram inúmeros acidentes fatais. Mas em Vilas do Atlântico?
 
Não tenho dados estatísticos, mas Vilas do Atlântico foi projetada para que não houvesse oportunidade de carros trafegarem em alta velocidade, e não me consta que aconteceram tantos acidentes assim danosos que merecessem a instalação de oito radares, uma vez que nem sinalização correta, vertical e horizontal suficiente, foi alguma vez colocada nas ruas de Vilas do Atlântico.
 
Por outro lado, os secretários que têm se manifestado nas reuniões promovidas pela Salva, associação da qual faço também parte, tem reforçado que a administração municipal não possui recursos suficientes para melhorar o asfalto do bairro; para manter limpo o Rio Sapato; para fiscalizar e impedir o despejo de esgotos diretos no rio; para fiscalizar residências e bares que emitem sons, pertubando o sossêgo dos vizinhos; para fiscalizar a liberação dos passeios para mobilidade dos pedestres; sem falarmos na segurança, no final de linha dos ônibus na av. Praia de Itamaracá, sem qualquer condição de higiene.
 
Faltam campanhas educativas de comportamento no trânsito e estimular a que não se descarte lixo nas ruas, rios e praias; incentivar e promover apoio cultural e social a grupos e entidades do município.
 
Para essas ações não há recursos, mas sim para investir em radares. Só podemos concluir que instalar radar dá lucro.
 
Gestores públicos, vereadores, acordem, escutem a comunidade e trabalhem com mais eficiência e eficácia.
 
Alice Maria Marcon de Nes. Vilas do Atlântico.

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