Ano Novo é sempre uma boa ocasião para fazer avaliações e para assumir novos propósitos. Pensando nisso, imaginei que você também poderia estar exercitando sua imaginação com reflexões sobre seu negócio, e achei interessante compartilhar com você, leitor, algumas proposições que tomei a respeito do meu. Aí vão!
1 – É preciso incutir na cabeça do nosso pessoal a ideia de que todos somos vendedores. Seja qual for a função que cada um ocupe: zelador, contador, escriturário, caixa, operador de máquinas, sei lá! Todos temos que nos sentir vendedores. Todos precisam estar pensando nas vendas. Toda função tem que ser desempenhada com a intenção de estar colaborando para promover mais vendas!
2 – As mudanças estão cada vez mais rápidas. Precisamos estar atentos para buscar conhecer as novidades, estar bem informados e aprender depressa. Nós e todo o nosso pessoal. Quem não estiver por dentro das novidades, breve vai estar fora do mercado.
3 – Certas coisas, então, são fundamentais. Informática, por exemplo. Ninguém pode mais desconhecê-la. É preciso saber lidar com ela. Pelo menos é preciso dominar o Word e o Excel, trabalhar com e-mail, redes sociais, WhatsApp e navegar na Internet. Sem isso não dá para sobreviver no mercado como empresa. Quem não sabe utilizar esses instrumentos já pode se considerar um Fred Flintstone, na Idade da Pedra.
4 – Para vencer é preciso ser sempre melhor em tudo. O mercado está ficando cada vez mais seletivo. Precisamos passar essa ideia para todo o nosso pessoal e desenvolver neles a autoestima, o desejo de se superar a cada dia.
5 – A qualidade não é mais um diferencial: é uma obrigação, um pressuposto. Por isso não podemos permitir que nenhum concorrente venda melhor que nós, seja em produto, seja em atendimento, preço ou condições. Somente nós temos que subir naquele pódio. Ninguém mais!
6 – Nossa marca, nosso logotipo é nossa bandeira. Como num país, a bandeira nos representa, é nossa própria presença. Vamos fortalecer nossa marca a qualquer custo, para que seja respeitada e desejada pelo mercado, e temida pela concorrência.
7 – O cliente é nosso presente e nosso futuro, neste século e nos próximos milênios. Portanto, vamos conhecê-lo o mais profundamente quanto possível, para sabermos quais os seus desejos de consumo e podermos realizar esses desejos; vamos surpreendê-lo seguidamente, com mensagens e com atenção, acima do que ele poderia esperar; vamos ouvi-lo atentamente, especialmente nas críticas ou insatisfações. Quando ele reclama é porque ainda quer continuar conosco. Quando ele já desistiu de nós, não reclama mais – apenas desaparece de uma vez; vamos oferecer-lhe o que ele quer e não o que nós queremos; amos buscar o cliente em casa. Nada de ficar esperando por ele; amos transformá-lo em nosso fã e propagandista; que tal premiar os clientes que trazem outros?; se ele não nos comprou hoje, vamos então dobrar nossa atenção para com ele. Talvez assim ele volte amanhã!; mas se ainda houver algum problema com o cliente em nossa loja, vamos resolver com rapidez e satisfatoriamente. Um pequeno prejuízo não vai nos quebrar e podemos transformá-lo em publicidade; mas vamos sorrir sempre: a vida é boa quando se é competente no que se faz.
Feliz Ano Novo e bons negócios.
Raymundo Dantas é Escritor e palestrante, especializado em Marketing no Varejo, com Mestrado na Espanha. raymundo_dantas@uol.com.br