Resolva pendências no INSS para se aposentar em 2019

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Dificuldades no acerto de vínculos no INSS exigem que segurado organize provas das suas contribuições
 
Regularizar o tempo de contribuição para a Previdência Social não é tarefa fácil por motivos que começam no descuido com a documentação que comprova os recolhimentos, passam pelas falhas cadastrais no sistema utilizado pelo INSS e terminam na ausência de uma estratégia eficiente para a prestação desse serviço.
 
Por isso, para quem planeja se aposentar no ano que vem, o melhor é se organizar já. Somente contribuições previdenciárias livres de inconsistências são consideradas na contagem do tempo para a aposentadoria. Isso se torna um problema para o trabalhador quando um ou mais de seus empregadores não repassaram corretamente informações sobre datas de admissão, demissão e remuneração ao governo. Além disso, períodos trabalhados antes de 1976 raramente constam no cadastro de contribuições da Previdência.
 
Falhas cadastrais podem ser identificadas por meio da consulta ao extrato do Cnis (Cadastro Nacional de Informações Sociais), disponível pela internet, no site meu.inss.gov.br, ou solicitado pelo telefone 135 e retirado em uma agência. A carteira profissional com as anotações originais é a principal prova para fazer o acerto dos vínculos de emprego, mas muitos trabalhadores perdem ou rasuram o documento. Cópias das fichas dos registros do funcionário nas empresas onde trabalhou e outras provas contemporâneas, ou seja, produzidas no mesmo período que havia o vínculo de emprego, podem substituir a carteira. A ausência desse tipo de comprovante, porém, pode inviabilizar a concessão sem uma ação na Justiça.
 
INSTITUTO NÃO FAZ CORREÇÃO PELA INTERNET
Prometido para agosto deste ano, o acerto de vínculos pela internet ainda não está disponível ao segurado. Hoje, quem precisa fazer a correção deve ir diretamente a um posto da Previdência e pedir a um funcionário que faça a regularização, pois não é possível agendar esse atendimento. De forma errada, porém, alguns servidores orientam o segurado a fazer a correção somente após o pedido de aposentadoria.

 

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