Transportes e alimentos puxam inflação em Salvador e RMS, segunda maior do país segundo IBGE

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Ir ao supermercado tem sido uma tarefa cada vez mais dispendiosa para os brasileiros. Dados divulgados dia 8 de dezembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam mais uma alta na inflação, superior inclusive às previsões, referente ao mês de novembro, e o cenário não deve mudar no último mês de 2020.

A inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou alta de 0,89% em novembro, o pior resultado para o mês desde 2015, puxada principalmente pelo setor de alimentos e transportes. Para o mês de dezembro, a previsão é de alta de 1,27%, fechando o ano em 4,44%, pois soma-se aos alimentos e transportes, o aumento da conta de luz, que desde o dia 1º de dezembro opera na bandeira vermelha 2, onde a tarifa sofre acréscimo de R$ 6,243 a cada 100 kWh (quilowatt-hora) consumidos.

Salvador e Região Metropolitana aparecem com a segunda maior taxa de inflação do país, 1,17% no mês de novembro, índice maior que o dobro do registrado em outubro (0,45%). De acordo com o IBGE, a alta da inflação reflete o aumento em sete dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA, puxados pelos transportes (3,26%) e alimentação e bebidas (2,11%), e seguido por comunicação (0,65%), habitação (0,62%), saúde e cuidados pessoais (0,45%), artigos de residência (0,39%) e despesas pessoais (0,10%).

Vale destacar que o índice dos transportes na RMS, que tiveram o maior aumento em sete anos, sob influência principalmente da gasolina (10,18%), foi o maior entre todas as 16 áreas investigadas pelo IBGE e bem superior ao índice nacional (1,33%).

No setor de alimentos e bebidas, os vilões de novembro foram a batata-inglesa (33,7%), arroz (6,69%), tomate (14,45%) e carnes em geral (3,96%). Os únicos setores que apresentaram deflação na RMS foram vestuário (-1,85%) e educação (-0,06%).

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