O peru é a ave mais tradicional na preparação do que será servido na Ceia de Natal. Seja pelo preço ou gosto pessoal, ele pode ser substituído por outras opções desenvolvidas especialmente para as festividades de final de ano, entre outros pratos tradicionais.
O peru é originário da América do Norte e tem como característica uma carne mais escura e de sabor acentuado. Se não comprado já temperado, exige mais tempo marinando para absorver melhor os temperos. Ele tem menos gordura e mais proteína, se comparado com as outras aves e precisa de mais tempo para assar no forno.
O chester não é uma espécie de ave e sim uma marca registrada da Perdigão para concorrer com o peru da Sadia. A espécie é Gallus Gallus, trazida da Escócia para o Brasil na década de 80. A marca Chester vem do inglês “chest”, que significa peito. Esse tipo de ave possui cerca de 70% da carne concentrada no peito e nas coxas e ela não é modificada geneticamente, sendo uma seleção genética.
Já o Fiesta é outra marca registrada e a ave, também vinda da Escócia, passou por seleção genética para ter a maior concentração de carne no peito e coxas. Há ainda a Bruster, outra marca, cuja ave é da linhagem Ross, também escocesa. Todas as aves recebem rações especiais e são criadas especialmente para as comemorações de final de ano. Elas diferem do peru por terem um sabor mais leve, praticamente iguais aos dos frangos comuns. O que as diferencia mais são os temperos empregados.
Já o Tender não é uma ave, mas um pernil de porco defumado semelhante a um presunto, de origem americana. Nos Estados Unidos o nome era “glazed ham” (presunto glaceado). A chegada ao Brasil para ser incorporado à mesa na época de Natal ocorreu na metade do século 20, importado pelo extinto frigorífico Wilson.