Consultora dá três dicas para que o líder detecte o nível de engajamento de sua equipe

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Engajamento é o estado de prontidão do colaborador para alcançar resultados, para a promoção da produtividade. O colaborador engajado, portanto, é aquele que participa voluntariamente das demandas da organização na qual trabalha, propõe soluções, dá ideias e critica com foco na melhoria contínua.
 
O grande desafio das organizações, entretanto, é conquistar, desenvolver e manter pessoas engajadas em suas equipes. “E esse, mais uma vez, é o papel do líder”, alerta Raquel Castro, coach, especialista em educação corporativa.
 
Raquel conta que, em 2015, uma pesquisa mundial realizada pela consultoria Deloitte, com 2,5 mil líderes de recursos humanos de empresas de 94 países, sendo 40 deles brasileiros, revelou que apenas 13% dos colaboradores são engajados.
 
O que isso pode significar, por exemplo, numa rede varejista? “Vendas menores, clientes insatisfeitos e ticket médio abaixo do desejado são apenas os indícios observados em curto prazo quando a empresa varejista tem baixo engajamento de seus colaboradores. Se pensarmos em longo prazo, o resultado pode ser catastrófico”, pondera.
 
A boa notícia que a coach traz é que é possível desenvolver, no líder, competências para que ele possa engajar suas equipes. “Tais aptidões são desenvolvidas com aporte teórico, ferramentas e conhecimento acadêmico, mas, acima de tudo, com troca de experiências e estudo de casos. Na nossa empresa, por exemplo, temos um módulo específico de engajamento, no qual o mentorado recebe todo o conhecimento e, depois, é orientado a realizar atividades durante a semana, para colocar o que aprendeu em prática. Na sessão seguinte, ele já inicia o encontro com a avaliação prática de seu desempenho, contando como se saiu e apontando o que deu certo e errado, para que os mentores possam ajudá-lo a corrigir a rota”, ilustra.
 
O processo de tornar uma equipe engajada é contínuo. “Mas, como tudo, tem um começo. E esse é, justamente, um ponto importante: perceber a falta de engajamento e agir o mais rápido possível, de forma assertiva, com técnicas eficientes, que possam promover resultados práticos”, diz Raquel.
 
Ela, aqui, dá três dicas que podem ajudar o gestor a avaliar se sua equipe está realmente engajada:
 
DICA 1 Seus colaboradores demonstram real interesse pelo sucesso dos negócios da empresa? Ou você já percebeu uma torcida velada para acabar a luz no shopping ou acontecer outra coisa que os livre do trabalho?
Pense nisso: uma equipe que realmente está envolvida no sucesso do negócio não procura subterfúgios para se livrar do trabalho que precisa ser feito.
 
DICA 2 As equipes estão integradas, com foco em produtividade? Ou há ‘panelinhas’, fofocas, bullying no time? Um clima organizacional produtivo – e lucrativo – precisa ter profissionais sem melindres, interessados no sucesso do negócio, acima de tudo.
Quando a equipe se enxerga como tal, deixando interesses pessoais em segundo plano, o resultado positivo vem para todos, naturalmente.
 
DICA 3 As pessoas demonstram interesse em crescer na empresa? Acreditam nos critérios de avaliação e promoção? Ou há queixas pelos corredores?
 
O gestor é a peça-chave para o aumento do engajamento de uma equipe, ele pode e deve aprender a elevar o engajamento do seu time. E o primeiro passo para isso é, justamente, ele mesmo ter um alto nível de engajamento. Você, líder, já notou o seu nível de engajamento?

 

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