A honestidade é um atributo que todos deveriam praticar, pois, dessa forma, estariam dando valor a probidade e a honradez, que é uma característica impecável do humano, agindo dentro dos princípios morais.
No entanto, a maioria, que faz parte da sociedade, busca a desonestidade, porque, assim agindo, é mais lucrativo, apresenta melhores condições de vida, embora essa situação venha representada pela desonra e por diversas preocupações. É muito difícil, para alguns, encontrar o valor de ser honesto.
A falta da honestidade é uma indecência e, para muitos, o seu valor é insignificante. A desonestidade, muitas vezes, pequena ou grande, é um significativo mal, que faz o ser humano se apresentar como enganador, burlador, pois sua desfaçatez já lhe tirou a capacidade de ser íntegro. É uma prática de muitas pessoas. Está diretamente relacionada com a mentira.
Pior é quando o desonesto critica os outros, por desonestidade.
A maioria dos políticos são enganadores com aqueles que lhe elegeram. Isso porquê, quando eles pedem os votos sabem que o título de gestor público os fazem servir àqueles que o fizeram ocupar os cargos. Entretanto, isso não ocorre facilmente, pois eles não se preocupam com essa situação. Falta-lhes a honestidade.
Mais embaraçoso é quando eles colocam “sobre preços”, em obras contratadas, de muitos recursos, para exigirem “propinas”. Isso é corrupção.
A desonestidade pode vir de outra forma, quando as pessoas magoam ou prejudicam seus semelhantes. Nesse modo, surge a falta de confiança dos ofendidos, para esse prejudicador.
A honestidade tem a ver com o caráter de uma pessoa. Aqueles que têm retidão e dignidade são considerados de boa reputação; para os demais, os honestos o caracterizam de mau caráter.
Diz um provérbio iugoslavo: “se você quiser conhecer o caráter de uma pessoa, coloque-a na posição de autoridade”.
Esse decoro traz a paz da consciência e gera a honra e respeitabilidade para quem pratica, constituindo a sua idoneidade moral. Porém, ser honesto não é falando e afirmando ao público, mas praticando.
Começamos a ser honesto quando fazemos, com perfeição, o trabalho que somos pagos para realizar. Essa situação nos leva ao respeito próprio.
Em casa, os seres humanos podem ser honestos no relacionamento com a família, o que lhes tornam responsáveis.
Às vezes os pais ficam abismados de ver suas crianças fora das normas de honestidade. Uma pergunta não se pode deixar de fazer: será que esses pais têm a qualidade moral para educá-las? Lembrar que essa virtude tem a ver com o aperfeiçoamento pelo hábito.
Sem dúvidas, a honestidade não tem significado para os ricos ou pobres, pois essa virtude se vê em qualquer situação econômica.
A honestidade tem o sentido com a cultura de um povo. Quanto mais a sociedade está ligada à falta dessa castidade, maior é a situação de desonestidade da população.
Jaime de Moura Ferreira é Administrador, consultor organizacional, professor universitário, escritor, ambientalista, sócio fundador do Rotary Club Lauro de Freitas. jaimoufer@hotmail.com