A praça da Matriz, no Centro de Lauro de Freitas, foi palco em novembro de mais um evento do Novembro Negro. Um recital de poesias contando a história de resistência do povo negro antecedeu uma roda de capoeira, chamou a atenção de quem passava pelo local. A atividade reuniu mais de dez grupos, que compõem o Coletivo GT Capoeira de Lauro de Freitas.
A luta contra o preconceito é parte da vida de Maria de Fátima Evangelista Bonfim, primeira mestra de capoeira de Lauro de Freitas. Exemplo de superação, ela conta que “foi difícil ganhar meu espaço, tive muitas dificuldades porque homem não aceita cair de mulher, mas eu rastava mesmo. Eu ia grávida para a capoeira, tive meus filhos, continuei dando aula e até hoje levo a capoeira para onde eu for, porque ela me dá força e resistência contra o preconceito”.