Eleições 2024: Projeto político ou de poder

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colunista para a vilas magazine

Daqui a um ano já teremos definidos quem serão os nossos representantes eleitos, no primeiro domingo de outubro de 2024. Em Lauro de Freitas, o grupo liderado por Moema Gramacho segue a espera de um nome para chamar ou não de seu candidato, enquanto a oposição da cidade coleciona candidaturas que isoladas não chegarão a lugar algum, favorecendo qualquer nome escolhido pela prefeita.

O processo eleitoral municipal deixou de ser um momento em que a população possa refletir e escolher os melhores projetos para nosso município. Estamos falando de grupos, estamos falando de políticos e esquecendo de quem realmente vale a pena falar.

Quando discutimos eleições precisamos lembrar dos eleitores e não somente dos candidatos. Pois estes são escolhidos pela maioria dos votantes, logo, vale o que a população quer e não aquilo que o candidato acha que é certo.

A verdade é que atualmente as campanhas eleitorais estão sendo feitas em torno de nomes. Antes se falavam em grupos, mas nem isso está acontecendo hoje em dia.

Uma decisão monocrática está definindo o nome de quem irá para a urna concorrer ao cargo de prefeito(a) das cidades. Ato falho, pois quando estamos falando de eleições estamos discutindo o futuro, projetos e objetivos que nortearão um governo pelos próximos 4 anos.

Infelizmente, nos últimos tempos, não enxergamos nenhum movimento político eleitoral posto nas mais diversas cidades que não seja apenas pelo poder.

O eleitor assim tem a difícil decisão de escolher o dono da caneta que comandará seus destinos, dando uma ‘folha de papel em branco’ para que o candidato escolhido da maioria faça o que bem quiser com ela, até sua tinta acabar.

Não há de se esperar nada diferente de políticos que se lançam candidatos sem planejamento, sem ao menos saberem o que estão fazendo para conquistar seus objetivos eleitorais. Por qual motivo alguém que não planeja a sua própria vida vai planejar o futuro de toda uma cidade?

Daqui pra frente observe não apenas quem é o candidato mas sim suas intenções com o cargo público. No dia da eleição somos todos iguais. Todos nós, eleitores, chegaremos na urna com o mesmo poder de um voto apenas.

Paulo Maneira é jornalista e consultor político. Comanda os podcasts Conjuntura Atual e Liga da Política.

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