Lauro de Freitas continua isenta de suspeita de febre amarela

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Vacinação: nem todos os municípios precisam de cobertura
 
Até o fechamento dessa edição da Vilas Magazine (29 de abril), nenhum caso de febre amarela foi detectado em humanos na Bahia e Lauro de Freitas não integra a lista de municípios com casos suspeitos, nem registra morte de macacos, as chamadas “epizootias em Primatas Não Humanos”. Quando causadas por febre amarela, elas servem para monitorar a doença. Os macacos não transmitem febre amarela para as pessoas.
 
O mais recente boletim epidemiológico da secretaria estadual da Saúde, datado de 13 de abril, apontava 15 casos suspeitos de febre amarela em oito municípios baianos. Nem Lauro de Freitas nem Salvador fazem parte da lista, que inclui Itiúba, Coribe, Itamaraju, Mucuri, Nova Viçosa, Teixeira de Freitas, Ilhéus e Feira de Santana – este o mais próximo da Região Metropolitana de Salvador. Sete casos já foram descartados para febre amarela e oito permaneciam em investigação, dependendo de resultados laboratoriais.
 
A morte de macacos chegou a 209 casos distribuídos por 67 municípios. Desses, 32 foram confirmados para febre amarela em 18 municípios, alguns deles mais próximos de Lauro de Freitas: Salvador, Camaçari, Catu, Alagoinhas, Esplanada e Itaparica e Vera Cruz. Biritinga, Cordeiros, Feira de Santana, Ituberá, Nova Viçosa, Ouriçangas, Pedrão, Santa Rita de Cássia, São Felipe, São Miguel das Matas e Saúde completam a lista.
 
Depois da confirmação do primeiro caso de febre amarela em macacos na região de Calu, zona rural de Alagoinhas, o estado intensificou a vacinação naquela região, entregando 100 mil doses extras da vacina. Em Salvador, onde também se verificou a morte de um macaco por febre amarela, 400 mil doses extras da vacina foram disponibilizadas, em princípio para pessoas que não têm duas doses registradas no cartão de vacinação. De acordo com a secretaria de saúde, seria necessário imunizar 1,7 milhão de pessoas em Salvador.
 
A vacinação contra a febre amarela agora faz parte do calendário de imunização do Sistema Único de Saúde e está disponível durante o ano todo, de segunda a sexta-feira, para pessoas com idade entre 9 meses e 59 anos, que forem viajar para áreas de risco ou para países em que a vacina é obrigatória.
 
Desde a confirmação do caso em macacos, no entanto, o número de postos de imunização foi aumentado em alguns bairros da capital.
 
Apesar da intensificação da campanha e do aumento do número de pessoas imunizadas, algumas não podem receber a vacina, como idosos acima de 60 anos, gestantes, lactantes até seis meses, pacientes em tratamento de câncer e pessoas imunodeprimidas. Nesses casos, a recomendação é que um médico seja consultado para que avalie o caso de cada paciente.
 
 
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